quinta-feira, abril 26, 2007

Carmona Rodrigues constituído arguido

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa foi notificado para prestar declarações no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) na qualidade de arguido.



Carmona vai ao DIAP na próxima semana

Carmona Rodrigues vai ao DIAP na próxima semana depor, como arguido, no âmbito das investigações sobre a permuta de terrenos do Parque Mayer, propriedade da Bragaparques, e da Feira Popular de Lisboa, da CML, negócio que se revelou ruinoso para a autarquia lisboeta.
Inquirido esta tarde, durante a sessão pública do executivo camarário, sobre a sua situação judicial, Carmona não confirmou nem desmentiu que tinha sido constituído arguido, declarando, contudo, que “aconteça o que acontecer, o meu propósito é levar o mandato que os lisboetas me confiaram até ao fim”.
Curiosamente, o vereador Pedro Feist defendera ontem a manutenção no cargo de Carmona, mesmo que viesse a ser constituído arguido no caso Bragaparques.

- Expresso Online

5 comentários:

Paulo Ferrero disse...

Daqui não saio, daqui ninguém me tira! Essa é a máxima, acho, de CR. Mas vão tirar, claro, isto é, têm que tirar. E desta vez não há lugar para substituição, não, o jogo acabou. Vai haver outro campeonato, e só de uma mão, creio.

Feist? Quem é? Há, já sei, está na CML desde ... sempre. Já me esquecia dele, mas agora me lembro, até assumiu protagonismo na recentíssima novela do túnel. Abençoada cidade, esta!

MP disse...

É o absurdo total.

Naturalmente que goza de presunção de inocência até prova em contrário, no entanto, o que está em causa acima de tudo é posição política, e, politicamente já ultrapassou todos os limites mínimos, aceitáveis ou não.

Eleições intercalares já.

Anónimo disse...

«Está, Está?»

«Marques Mendes?»

...

AB

postman disse...

Tal como 1540, uma parte do povo festeja mais um Auto-de-fé. Não sei se vai ser na Ribeira das Naus como nessa altura, mas que existe um inquisidor-mor e um conjunto de seguidores de diferentes linhas que buscam a sua parte,lá isso há.O povo festejava as fogueiras, hoje esfregam-se as mãos pela a hipocrisia de se exigir a morte política ao mesmo tempo que se diz ser inocente até prova em julgado. Faz parte do código humano. De Setúbal e Salvaterra vêm novas de que não se falam, que não julgam.

Anónimo disse...

(...) humor e tragédia, diria que...histriónica? sempre combinaram bem!

eh, eh!

AB