Cruzo a cidade com vagar. É domingo, está sol e apetece andar a pé. Atravesso o Saldanha, sigo na direcção da Praça José Fontana e chego ao Jardim Henrique Lopes de Mendonça. Deserto. Quer dizer, só eu é que caminho por ele, mas na verdade não posso dizer que esteja deserto. Conto-os. São seis, distribuídos por vários bancos, tudo a dormir, com a moca, ou a cozer a bebedeira, não sei.(bold meu ...)
Ao centro, o lindo coreto onde às vezes eu brincava em criança, está coberto de graffiti e – reparo depois – foi convertido em T zero. Não descortino bem os ocupantes porque estão tapados por cobertores.
Lembrei-me então que já tinha ouvido dizer que aquele jardim de Lisboa, que ainda por cima fica mesmo em frente a uma escola secundária, anda infrequentável há anos.
Numa zona nobre da cidade, a dois passos do Marquês de Pombal, é com este espectáculo que deparamos. Pergunto-me o que anda a fazer aquele senhor que diz que fazia falta. Como é que se chama? Já não me lembro...
segunda-feira, setembro 08, 2008
Diz que fazia falta...
Uma crónica de Teresa Ribeiro no Corta Fitas a propósito do Jardim Henrique Lopes de Mendonça, em frente ao Liceu Camões.
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4 comentários:
Certamente o mesmo que o Presidente da Junta de Freguesia da Zona, ou desconhece que os Jardins do tipo desse frente ao Liceu Camões são da responsabilidade das respectivas juntas e que para isso recebem verbas?
AHAH
Valha-nos a senhora da caropita
Ouça lá, oh anónimo/a, já foi o tempo em que assim podia suceder, i.e., em que por delegação de poderes e tranferência de verbas, da CML para as Juntas de Freguesia, os espaços verdes passavam a ser da responsabilidade das Juntas.
Hoje em dia, com a entrada em peso daquele sr que dizia fazer falta, tendo ido ocupar o pelouro dos espaços verdes, os jardins das cerejeiras ou outros, vão murchando lentamente.
Entendeu?
Já agora, sabe o que é o direito de expressão, e as diferenças de opinião?
Diga lá ao sr que dizia que fazia falta, que está mais do que provado, à exaustão, que não faz falta nenhuma.
MP, cada um conta a historia como quer.
As cerejeiras nunca floriram, pergunte a quem percebe da poda a razão, a escolha do tipo de cerejeiras não se deram naquele clima de Belem, fosse quem fosse o vereador e pelo menos, já passaram 3 pelos espaços verdes desde que o famoso jardim japonês foi inventado, o resultado sempre foi o mesmo, FIASCO.
As juntas continuam a receber verbas, para tratarem dos espaços verdes, se desconhece isso, informe-se, o que Sá Fernandes tentou foi moralizar o regabofe, as juntas recebiam e continuam a receber dinheiro, para tratarem de certos espaços verdes nos seus bairros, e utilizam o dinheiro para outros fins, essa é uma das razões porque tantos espaços verdes da cidade são autenticas lixeiras.
Mas é claro Sá Fernandes é o responsavel, mesmo que o pelouro dos espaços verdes , só abarque determinadas zonas verdes da cidade, as outras são da responsabilidade das juntas, no caso do Jardim do junto ao Camões a responsabilidade é do Presidente da Junta do respectivo bairro.
Mas o que interessa isso, o que é preciso é cascar no Sá Fernandes, realmente o homem incomoda muita gente , o que diga-se de passagem é um óptimo sinal.....
Desculpe, refere-se a verba para canteiros e outros pedaços de solo idênticos?!
Cumpts
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