O Grémio Lisbonense está aflito com o despejo. O caso tem sido muito referido. A junta de freguesia local vai meter uma providência cautelar e tal. Vai apelar «às autoridades». Uma delas: a CML. Sá Fernandes é sócio do Grémio e vereador na CML, agora com pelouro - portanto, com responsabilidades acrescidas. Neste caso, duplamente acrescidas. Mesmo assim, «convidado a comentar a situação, não se pronunciou em tempo útil» (Lusa / Sol). Coisa estranha e mesmo inédita. Sá Fernandes era tido como um campeão da corrida às páginas da imprensa. Usou-as e «elas» deixaram-se usar por ele a esmo para chegar à notoriedade.
Mas agora parece que as coisas mudaram. As coisas mudaram mesmo.
Passou o tempo das solidariedades e da velocidade a chegar às redacções? Impossível não ver isto. A questão é mesmo e só política. Agora, longe das polémicas é que se está bem? Impossível ignorar esta diferença, esta situação repentina. Para mais, tratando-se de «providências cautelares».
É que SF agora fala assim para os jornalistas ao telefone: «Nós, ao fim de um mês de lá estarmos...» - como ele disse a Inês Boaventura ('Público')!
«Nós», repare: plural (majestático?). «Lá», repare: lá, é na CML, no poder, nas cadeiras do poder tratadas familiarmente, apenas ao fim de um mês por «lá»! «Estarmos», repare: «estarmos», «permanecermos»: o que aqui vai de definitivo, de instalado. De diferente. Pobre Bloco: quem te viu e quem te vê.
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Passou o tempo das solidariedades e da velocidade a chegar às redacções? Impossível não ver isto. A questão é mesmo e só política. Agora, longe das polémicas é que se está bem? Impossível ignorar esta diferença, esta situação repentina. Para mais, tratando-se de «providências cautelares».
É que SF agora fala assim para os jornalistas ao telefone: «Nós, ao fim de um mês de lá estarmos...» - como ele disse a Inês Boaventura ('Público')!
«Nós», repare: plural (majestático?). «Lá», repare: lá, é na CML, no poder, nas cadeiras do poder tratadas familiarmente, apenas ao fim de um mês por «lá»! «Estarmos», repare: «estarmos», «permanecermos»: o que aqui vai de definitivo, de instalado. De diferente. Pobre Bloco: quem te viu e quem te vê.
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A análise política é tramada. Mas é claro que estas coisas saem pela boca a alguns políticos sem tanta reflexão. Por isso mesmo é que valem o que valem...
3 comentários:
Querem acabar com os clubes e colectividades de Lisboa, principalmente muitas que tem sedes em determinados locais como esta que para especulação imobiliária é ''bué da fixe'', porque depois há as outras que nada tem, mas que desenvolvem um papel importante junto dos jovens e menos jovens e são vetadas ao esquecimento, vamos no caminho certo, ai vamos vamos....
Realmente a analise politica é uma coisa tramaada, sobretudo se a vir-mos pelas visão SECTARIA de um militante do PCP.
Ruben de Carvalho e Rita Magrinho já se pronunciaram NÂO...
Então posso dedizir que os dois militantes do PCP e vereadores em Lisboa estão a favor do despejo.
Pois é a cada um a sua analise....
têm sido contínuos os ataques ressentidos do PCP contra Sá Fernandes - não votei nele, mas também não percebo porque é que se exige tanto dele, um mês depois de ter tomado posse. E quando SF anuncia algumas propostas, são logo chumbadas pelos PCPs.
Deixem-no trabalhar, mais tarde poderemos ver se será mal ou mais, mas, acima de tudo, peço aos PCPs que não se esqueçam eles próprios de trabalhar na oposição, em vez de perderem tempo com ataques infantis à esquerda.
r. dias
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