segunda-feira, setembro 15, 2008



Desde ontem, numa caixa de correio perto de si, em Alfama e Sé.

4 comentários:

Anónimo disse...

Volta, Gabriela Seabra, está tudo perdoado.

Anónimo disse...

Perdão, SEARA.

Anónimo disse...

Acho ridículo este tipo de iniciativas.

Será melhor como está agora? Preferem um hotel com 10 camas? Pois, mas se tiver 10 camas não é rentável. O que é que gostam mais no "sistema de vistas": edifícios degradados e devolutos ou renovados e vividos?

Acho que muitas vezes quem promove estes movimentos não vive os sítios, são os Zés que não fazem falta a ninguém.

Paulo Ferrero disse...

O(A) senhor(a) anónimo(a) está profundamente enganado(a):

1. A CML não tem que se preocupar com a viabilidade económica de projectos de particulares, mas sim com o que reabilita Lisboa, preservando a traça arquitectónica, a identidade e o equilíbrio urbanístico do local. Tudo o mais é conversa fiada, de quem não mexe uma palha para preservar seja o que for.

2. É de uma profunda hipocrisia, e falsidade (e, mesmo, criminoso) ignorar-se o que se passa lá fora, com a crescente aposta em pequenos hotéis de charme, que fazem a diferença («small leading hotels in the world», «relais & chateaux», etc.) em que coisas como o caso vertente seriam impensáveis de acontecer. Veja-se o título de melhor hotel do mundo, recentemente atribuído a uma albergaria do Funchal, com 35 quartos. Fazer-se uma 'bisarma' daquelas naquele local é quebrar-se de forma indelével toda a envolvente. Haverá formas melhores de recuperar aqueles 6 edifícios. A CML, IGESPAR, ATL, etc. deviam pugnar por isso, e não desistir ao primeiro projecto que aparece, por mais lobby que ele faça. Turismo assim é turismo selvagem.
Um hotel ali? sim senhor, mas aquilo que está em marcha é uma aberração. Adeus Alfama!