segunda-feira, novembro 03, 2008

Onde a lei depende da latitude do lugar (*)



Por detrás da camioneta maior, há ainda um 2.º automóvel

ESTAS QUATRO FOTOS foram tiradas na Av. de Roma, recentemente e com pouco tempo de intervalo.
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Nas duas de cima, vê-se a EMEL a fazer o trabalho que lhe compete. Será que alguém lá da empresa se importará - um dia que dê jeito / se não der muito trabalho / a caminho de casa / como quem não quer a coisa / por especial favor (...) - , fazer o mesmo nos locais que se mostram em baixo? Mas se der muita maçada, deixem lá, não se incomodem - nós, pagantes (de impostos, taxas e ordenados), já estamos habituados...
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Custa-me dizê-lo mas, em matéria de repressão ao estacionamento selvagem, tenho saudades de Nuno Abecassis; e já começo a ter, também - quem diria? -, de Santana Lopes!
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(*) Este título justifica-se pelo facto de o Código da Estrada (no que toca ao estacionamento selvagem) ter várias 'interpretações', na Av. de Roma e arredores, conforme se ande mais para Norte ou para Sul - como muito bem sabe quem lá mora ou passa com frequência: há zonas de tolerância zero, tolerância assim-assim e tolerância total.
Em breve, será aqui afixado um outro post, intitulado «Onde a lei depende da longitude do lugar», que mostrará como sucede o mesmo, numa outra avenida importante, conforme se ande mais para Leste ou para Oeste...

4 comentários:

Anónimo disse...

Não vale a pena insistir, pois todos sabemos que há certas zonas de Lisboa onde a EMEL não faz nada.

Porque é que isso sucede, é outra questão, que se deixa à imaginação de cada um.

Anónimo disse...

Repare-se que os meninos do talho, não contentes com atafulhar o passeio de camionetas e estacionar em 2ª fila aseu be-prazer, bloqueiam o portão de saída do nº 1 da rua Frei Amador Arrais e ainda metem um placard a anunciar bifes e costeletas na zona de passagem de peões!!!

E tudo nas barbas daqueles a quem pagamos o ordenado para que tal não aconteça!

E isso não é um dia nem dois.
É sempre, e a toda a hora.

Volta, Santana, estás perdoado!

Ed

Anónimo disse...

O que é verdadeiramente desesperante neste assunto do estacionamento selvagem em Lisboa é a noção exacta de que NÃO ADIANTA protestar, NÃO HÁ NADA A FAZER.
A insensibilidade, a incompetência e a falta de vontade (vulgo "falta de meios") dos responsáveis pelo caos são de tal modo permanentes e manifestas que só nos resta votar maciçamente em branco nas próximas eleições para a CML.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Recordo que este é um dos locais a que corresponde o Grande Prémio António Costa, que só termina no dia das eleições autárquicas.

Trata-se de premiar (com lanches e almoçaradas, que podem chegar a ser de lagosta!) quem fotografar carros bloqueados em certos locais da cidade de Lisboa.