sábado, julho 18, 2009

O que é que se passa aqui?



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NA Frei Miguel Contreiras está a nascer uma coisa que gostava de saber o que é. Seja lá o que for (porventura uma ciclovia?), o certo é que o estacionamento, que até há pouco tempo era "em espinha", vai passar a fazer-se longitudinalmente, como já se vê na imagem de baixo; ou seja: o número de lugares, numa zona onde o estacionamento já é escasso, passa para metade.

Se é assim que Lisboa melhora, importam-se de explicar "a coisa", como se fôssemos muito estúpidos?

Actualização: acerca deste assunto, sugere-se vivamente aos leitores que integrem a troca de ideias com Helena Roseta que actualmente decorre [aqui].

6 comentários:

Joana Dias disse...

Era não seria óptimo acabar com estas palhaçadas destes meninos?

Anónimo disse...

E como deixar o carro em casa se não há alternativas? Há quem não pegue na bicicleta por medo dos carros e quando finalmente se faz uma ciclovia vem-se bradar aos céus' Acho muito bem que o número de lugares disponíveis para estacionamento diminua. E cada vez mais. Tenho pena que a polícia não cumpra a sua função fiscalizadora e que o português não seja mais cidadão.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Caro(a) Anónimo (a)

Mesmo para deixar o carro em casa é preciso, para as pessoas que aqui moram (como eu), lugares para ESSES carros.
Por sinal, deixar o carro em casa é o que eu faço: o Honda cinzento da imagem de baixo é, precisamente, o meu, que passa a semana toda parado.

Pago a minha taxa anual à EMEL, e não percebo onde é que está a vantagem (quer para quem ali mora, quer para a EMEL) em reduzir os poucos lugares de estacionamento existentes em 50%.

Mas a pergunta a quem ninguém me responde é: o que é que vai nascer na faixa "preta"?
Porque o essencial da questão é:
A qualidade de vida dos cidadãos melhora ou piora com o que aqui se está a fazer?

Carlos Medina Ribeiro disse...

Numa cidade moderna, tem de haver lugar para tudo, desde crianças circulando em segurança nos passeios até camionetas abastecedoras do comércio - passando por carros, bicicletas e tudo o mais (em vias próprias ou partilhadas).

A harmonização de tudo isso é que é difícil, mas é uma função do legislador e das autoridades, que são pagas para tratarem disso a tempo inteiro.

Anónimo disse...

Sr Carlos,

sou a anónima das 17:36.

Uma cidade moderna faz-se com tudo, om os carros, as motas,as bicicletas, os camiões e os peões. e também se deveria fazer com planeamento urbano. Infelizmente na nossa cidade falta e muito. Eu não conheço a zona onde o Sr mora. Mas sei deum caso perto de minha cas. Existem umas garagens para alugar e estão todas alugadas. No entanto os alugadores preferem estacionar os carros à porta de casa se houver estacionameto a colocá-los no parqueamento que alugam! Assim, retiram 2 lugares de uma só vez!

e já agora, concordo com ciclovias mas não acho que precisem de ser dedicadas e muito menos em cima do passeio... A bicicleta é um veículo e como tal deverá andar na estrada. Se a estrada tiver uma parte claramente demarcada para uso conjunto com os outros veículos, é mais que suficiente. Pois assim sentimo-nos mais no nosso direito de reclamar o nosso espaço.

Assinado: CC

Carlos Medina Ribeiro disse...

Sugiro que entre(m) na discussão que actualmente decorre, acerca deste assunto, com Helena Roseta

em:

http://sorumbatico-longos.blogspot.com/2009/07/1-resposta-luis-serpa-caro-luis-creio.html