quinta-feira, maio 03, 2007

Então, ainda irredutível?

Enquanto já há quem confunda alhos com bugalhos, e enquanto os interesses do costume se posicionam a jeito, a irredutibilidade (compreensível, legítima e natural) da única pessoa neste momento capaz de levantar esta Lisboa, torna o futuro da nossa capital muito mais turvo.

Apelo, portanto, a quem conhece os cantos completamente à casa, tem uma carapaça coriácea anti-construtoras/especuladores/etc., não precisa da CML nem de partidos para viver; tem capacidade de decisão, de acção e pulso forte, e, além do mais, gosta de Lisboa ... a que AVANCE!

Caso contrário lá virão a partidarite aguda e o futebol, os engenheiros de túneis e os arquitectos narcisistas, o situacionismo comprometido e o protagonismo demagógico, quando não, o déjà vu.

Já estamos fartos disso tudo, por favor.

2 comentários:

Anónimo disse...

"quem conhece os cantos completamente à casa, tem uma carapaça coriácea anti-construtoras/especuladores/etc., não precisa da CML nem de partidos para viver; tem capacidade de decisão, de acção e pulso forte, e, além do mais, gosta de Lisboa ... a que AVANCE!"

Por mim, não precisa de conhecer os cantos à casa nem às secções dos partidos. Aliás, até acho preferível não conhecer os "vícios" nem os circuitos da instituição. Creio que assim poderá ser mais livre.
De resto, concordo com tudo. Mas "virgens ofendidas" e descartar de responsabilidades, isso não. Por mim, tiro-lhes logo o retrato: e estou farta de "trompe d'oeil".

Paulo Ferrero disse...

Cara Isabel,
Pode conhecer perfeitamente os cantos à casa sem nunca ter tido nada a ver directamente com a faxina da mesma. Assim, já sabe onde estão as ratoeiras, conhece o que está por detrás dos biombos, os fundos falsos, os alçapões.
Caso contrário, é tropeção seguro, ou seja, situacionismo continuado.
Bj