O acesso para a Segunda Circular, na zona de Sete Rios, que esteve fechado ao trânsito desde as 07:30 devido a uma inundação, está em «em fase de desentupimento», segundo informou fonte da divisão de trânsito da PSP."Portugal Diário
domingo, setembro 30, 2007
Chuva em Lisboa
O acesso para a Segunda Circular, na zona de Sete Rios, que esteve fechado ao trânsito desde as 07:30 devido a uma inundação, está em «em fase de desentupimento», segundo informou fonte da divisão de trânsito da PSP."Portugal Diário
sábado, setembro 29, 2007
Critérios editoriais
"A caça à culpa"
"O português gosta definitivamente de acelerar - só na estrada, porque no resto não acelera nada. Houve recentemente um grande coro de protestos porque os radares colocados em várias artérias da cidade de Lisboa estavam a registar demasiadas infracções. Em resultado, os limites de velocidade passaram nalguns sítios de 50 quilómetros por hora para 80 quilómetros por hora, um aumento de mais de 50 por cento. Tal mudança encorajará decerto algumas vozes que se têm levantado contra o limite de 120 quilómetros por hora nas auto--estradas nacionais.
A mensagem emitida vai no sentido errado. Em Portugal há desde há muito tempo um grave problema de sinistralidade rodoviária. Nas estatísticas de acidentes e de vítimas de acidentes estamos, na Europa, no grupo da frente.(...)
Mas o acelera tem razões que a razão desconhece. O português gosta definitivamente de acelerar (só na estrada, porque no resto não acelera nada, acelera até chegar ao trabalho para aí abrandar!). A fama dos automobilistas portugueses, apesar de ser proverbial em todo o mundo, continua a ser comprovada com espanto por todos os estrangeiros que nos visitam. O automobilista português considera, nas cidades, 50 quilómetros por hora a velocidade mínima e não máxima e, nas auto-estradas, 120 quilómetros por hora a velocidade mínima e não máxima. É proibido, mas pode-se fazer... Não admira, por isso, que os choques se sucedam. Admira, isso sim, que eles não sejam ainda mais numerosos. Já alguém disse que a rede de estradas nacionais é uma enorme pista de carrinhos de choque, com a diferença de que nas pistas das feiras se procura evitar o choque...
A acusação de "caça à multa" a quem pôs os radares a funcionar não passa de uma desculpa de mau pagador. Pela minha parte, acho muito bem que a multa seja "caçada". Uma sociedade civilizada - que é o que gostaríamos de ser - funciona impondo um conjunto de regras e essa imposição passa necessariamente por sanções a quem não as cumpra. Pode não se concordar com as regras e até tentar mudá-las exercendo pressões de vária ordem (foi, aparentemente, o que se passou em Lisboa). Mas, uma vez fixas as regras, a tolerância devia ser pequena. Aliás, com regras adequadas, a tolerância devia ser nula (em Portugal a "tolerância zero" nas estradas, o cumprimento normal da lei, foi apenas uma campanha temporária). As autoridades que façam a "caça à multa", pois estão para isso devidamente autorizadas. O que precisamos, além disso, é de fazer a "caça à culpa"...
E de quem é a culpa? Não é seguramente dos automóveis, que são cada vez mais seguros (só falta equipá-los com um dispositivo automático que impeça velocidades loucas). E também não é das estradas que estão cada vez melhores (com excepções, nomeadamente os troços em obras das auto-estradas, que são um autêntico perigo e que deviam dar direito a descontos nas portagens).(...) Muitos portugueses guiam como se acreditassem que, por milagre, as leis da física se pudessem suspender no último instante antes do choque.(...)
Ou, para dar uma imagem inspirada na lenda, têm o que se pode chamar "síndroma de D. Fuas Roupinho", isto é, acreditam que, tal como o cavalo de D. Fuas no sítio da Nazaré, os muitos cavalos do motor se podem subitamente empinar por cima do abismo. Mas os números de vítimas aí estão, como um banho de água fria, a confirmar que não há milagres! Professor universitário (tcarlos@teor.fis.uc.pt) "
sexta-feira, setembro 28, 2007
Mercado Biológico em Lisboa
SÁBADOS, 8.00 - 14.00 H
O Campo vem à Cidade, trazendo à mesa dos lisboetas produtos mais saborosos e saudáveis
Com o objectivo colocar os produtos de Agricultura Biológica mais perto do consumidor, a Câmara Municipal de Lisboa, com a colaboração da AGROBIO, deu início a estes mercados de rua biológicos em Lisboa.
Convidamo-lo a visitar este mercado. Nele encontrará, entre outros produtos, hortaliças, frutas, vinhos, cereais, azeite, pão, etc., produzidos em Agricultura Biológica. Faça as suas compras à porta de casa!
Aproveite o passeio e forneça à sua família produtos de qualidade, sem pesticidas e sem adubos químicos de síntese, saudáveis para si e para o ambiente!
- AgroBio
E, notícia de 25.03.06 do DN:
Fiscalização "obsessiva" ameaça mercado biológico
Esperemos que, entretanto, tenha passado esta fiscalização frenética!
Alvíssaras:
Isto é uma vergonha, Srª Ministra da Educação!
Não bastavam os assaltos na zona, o fecho da esquadra, os atentados ao património num bairro (Arco do Cego) em vias de ser classificado, para agora ainda chover dentro das salas de aulas do Filipa?
E a DREL, que nem sequer atende os pais dos alunos. Mais uns quantos pormenores do vergonhoso estado de coisas neste liceu público de Lisboa:
«O refeitório foi encerrado após visita da ASAE, visto que na cozinha caía estuque sobre os alimentos além de haver escorrências de água da chuva. Existem apenas 2 casas de banho, uma para rapazes outra para as raparigas, com apenas 5 sanitas cada, para turnos de 500 alunos.»
«Não existem pátios onde os alunos possam estar durante os intervalos e entre os tempos lectivos dos turnos da manhã e da tarde. Existe um pátio interior onde se pretende futuramente colocar os alunos do 5º ano, mas que ainda não tem condições seguras para os receber dado o estado de degradação em que se encontra, com vidros partidos caídos das janelas, pedras soltas, etc, pelo que estes permanecem nos corredores.»
28 DE SETEMBRO DE 1866
quinta-feira, setembro 27, 2007
AINDA O IMI
EU BEM DIZIA...
MAIS INIMIGOS DA ECONOMIA
Nem de propósito:
EM DEFESA DA PROPRIEDADE PRIVADA
quarta-feira, setembro 26, 2007
OS INIMIGOS DA ECONOMIA
A calçada de Lisboa
«Acudam à calçada lisboeta!»
«Há lá chão de cidade mais bonito do que este! Claro que não. São as tradicionais calçadas lisboetas. Só que... estão a desmoronar-se. Como repetidamente é noticiado. E agora outra vez. Agora, na blogosfera, mais propriamente. No blog Jumento, há dias, uma foto de umpedaço de calçada incomodou-nos a todos, de certeza....
De pouco valem os 14 novos calceteiros em formação. Já é qualquer coisa este sinal de haver uns quantos em formação e estoutro (sempre achei esta palavra estranhíssima) sinal de se ter inaugurado a 15 de Dezembro uma homenagem ao calceteiro lisboeta em forma de escultura.
A verdade é que de 130 que eram há uns anos, os calceteiros estão agora reduzidos a 30 (mais estes 14, a partir de agora). É algo. Mas é curto. Muito curto.
A calçada lisboeta merece mais. Precisa de mais do que isso. Se não, vai degradar-se completamente.
Acudam à calçada lisboeta.
Por favor.»
José Carlos Mendes
posted by O Carmo e a Trindade @ 5:00 PM
At 6:12 PM, MissPearls said...
Talvez reduzindo o espaço com calçada portuguesa se pudesse manter a qualidade. De outra forma, não estou a ver. Não há calceteiros que cheguem para uma tão grande mancha de calçada, a maior parte dela em locais perfeitamente despropositados. A calçada é cara, de difícil manutenção e de difícil mobilidade. Na minha opinião, em demasiados sítios, a calçada é um atraso de vida. Compreendo os argumentos dos ambientalistas devido à camada de ozono, etc.Mas já estou farta de ouvir argumentos de gente que defende o valor patrimonial e turístico da calçada e depois assenta-lhe os pneus do carro.Não há calçada que resista, claro está.Igualmente hipócritas os elogios e veneração à calçada por parte de gente que nem anda a pé, quanto mais em cima da calçada.Very typical?Ah! Pois!Berlim é ume excelente exemplo como uma cidade pode ser amígável tanto para peões, como para ciclistas e automobilistas.
At 8:35 PM, Julio A. said...
.......40 e picos de calceteiros, para centenas de quilómetros de calçada, e a equação está feita. Para agravar a cena, esta é uma profissão duríssima, que acaba com joelhos e colunas em poucos anos. Ainda a propósito dos carrinhos nos passeios, o único material que resiste a esses ataques diários....é o alcatrão......e passeios desses para Lisboa.... não obrigado.
At 10:31 PM, opinto said...
Parece premonição. Acabei de comentar no Jumento sobre este tema, porque está lá o que o Jumento chama "O Green da Rua Augusta".Alguma coisa está mal. Há tempos enviei um e-mail para a CML sobre este assunto e perguntando se não haveria protocolo entre a CML e os Centros de Emprego, para que haja mais calceteiros formados.
At 11:03 PM, MissPearls said...
"os Centros de Emprego, para que haja mais calceteiros formados. "E será que há voluntoriosos candidatos a calceteiros?
At 12:15 AM, Julio A. said...
....parece que acertou. Em 2007, quem é que quer ir para uma profissão que lhe vai estragar a saúde?
At 10:42 PM, opinto said...
Misspearls, Essa é uma questão que dava pano para muitas mangas. Teríamos que questionar a lei do Rendimento Social de Inserção e sua aplicação.Mas como é mais fácil: toma lá uns tostões (dos nossos impostos) e vai morrer longe porque tu e a tua família vão continuar a ser pobres ...
Para conhecimento, eis uma resposta, a do Vereador António Prôa, que registo:«Acudam a Calçada Portuguesa –Em sequência do Post de 3 de JaneiroExmos. Senhores,Foi com bastante agrado que li o "Post" que colocou no Vosso blogue "O Carmo e a Trindade" sobre a Calçada Portuguesa. Como facilmente compreenderá é um assunto pelo qual tenho uma especial atenção. Permita-me que diga, que certamente é uma preocupação que ambos partilhamos.Enquanto responsável pela gestão do Espaço Público da cidade, tenho procurado com o apoio empenhado dos serviços municipais, desenvolver acções que dignifiquem a calçada tradicional portuguesa seja na sua recuperação, manutenção ou nova aplicação. È um trabalho árduo que estes homens realizam, muitas vezes pouco valorizado, e que constantemente sofre agressões pela falta de sentido de cidadania que alguns utilizadores de Lisboa apresentam. Mas não vamos desistir. Temos actualmente duas brigadas de calceteiros (seis elementos) em intervenção permanente, em regime de turnos, na Baixa da cidade. Estou a falar das áreas sobre a responsabilidade directa da CML, porque convém relembrar que desde há uns anos a esta parte que, com excepção das zonas mais centrais de Lisboa, a manutenção das calçadas dos arruamentos da cidade é da responsabilidade das Juntas de Freguesia que, para os devido efeito, recebem da Câmara Municipal as verbas respectivas, ao abrigo de um protocolo de delegação de competências. Contudo, não quero deixar de estar aberto a outras abordagens no que respeita a este tema. Para tal, vamos colocar à discussão pública, ainda este ano, um Plano de Pavimentos. Estou certo de que duma forma participada os munícipes de Lisboa irão transmitir a sua opinião sobre as soluções a apresentar no âmbito dos pavimentos urbanos que a cidade deve utilizar perante as novas necessidades e funcionalidades com que nos deparamos todos os dias. Não queria terminar sem me referir à rua Augusta levando em consideração o alerta de um outro blogue. Verificámos a situação descrita e de imediato a brigada no local iniciou os trabalhos de recuperação. Estamos já actuar em conformidade. Termino, saudando este exemplo de participação e preocupação com Lisboa tão bem demonstrada, neste e noutros Blogues, por Lisboetas ou por quem gosta da nossa cidade. Com votos de um bom ano de 2007, endereço os meus respeitosos cumprimentos.António PrôaVereador da Câmara Municipal de Lisboa»
At 7:31 PM, mjsr said...
Junto um texto que publiquei há uns anos, no Linhas Cruzadas: Os passeios de “calçada à portuguesa” são, caros passeantes, três coisas numa só: são tapetes públicos estirados sob os nossos pés, são mapas da cidade em escala 1 por 1, e são bandas desenhadas de artistas anónimos. Escrito de outro modo: são sítio, são percurso, e são repositório de efémeras e inúmeras narrativas individuais e colectivas. Numa palava, ou em três, são “histórias aos quadradinhos”. E gostava de poder dizer que gosto deles.Mas...As “calçadas” são tudo isso que ficou escrito. São também perturbador sinal de um paradoxo da vida urbana em Portugal. Porquê? Eu explico.“Então é assim”, como agora “toda a gente” diz – para dar voz às falsas evidências:Tratamos os passeios de “calçada à portuguesa” de forma ignominiosa. Pisamo-los, sujamo-los, cuspimo-los, atropelamo-los, desprezamo-los. Fazemos deles cinzeiro, lixeiro, e estacionamento das nossas luzidias baratas com rodas. Não os tratamos apenas como chão público que são. Tratamo-los como coisas que não são nossas, como porcarias deixadas no meio da rua pelo vizinho do terceiro direito a quem gostávamos de cuspir na cara se tivéssemos coragem para isso um dia.E, no entanto... E, no entanto, os passeios de “calçada à portuguesa” são cálido objecto da nossa veneração discursiva. Não há urbanita nacional que não se disponha a colocar uma coroa de flores na lápide do nosso orgulho colectivo pelas “calçadas à portuguesa”. Quando falamos delas, uma lágrima de comoção rola pela nossa bochecha. “Ah, sim!”, diria o advogado do Mafarrico, “Ele é tão original fazer passeios com pedrinhas sem graça nem colorido, todos tortos, e tão caros que devoram vorazmente os magros orçamentos camarários destinados à manutenção e renovação urbana em Portugal”.O argumento tem a sua pertinácia. É que, enquanto as veneradas pedrinhas se soltam, sujas de óleo de motor e travões, sob os nossos pés, os prédios – as nossas casinhas - esboroam-se vetustos e malqueridos. E quanto mais nós, pobres contribuintes autárquicos, tropeçamos nos passeios, mais os carros reluzentes e novinhos em folha tomam conta das nossas cabeças. Resumindo muito: a nossa relação com as “calçadas” está toda de pernas para o ar.Cá por mim, fazia-se já um concurso público, escolhia-se as 1000 melhores calçadas do país. Essas, deveriam ser convenientemente amadas e conservadas. Quanto às outras, seriam cobertas com alcatrão liso e antiderrapante para acabar com as manutenções milionárias e as entorses do pé esquerdo. Dir-me-ão: “Mas, e a tradição... os romanos... o património histórico...?! Seu iconoclasta!...”Responderei: “Até meados do século XIX, não existiam em Portugal passeios públicos com ‘calçada à portuguesa’. Eram usados, em vários pátios e ruelas, seixos rolados do rio. Um ou outro palácio de Lisboa e arredores teria o centro do seu átrio atapetado com pedras facetadas, como rudimentares mosaicos decorativos. Um dia, certo governador do Castelo de São Jorge, o irrequieto e empreendedor capitão Eusébio Furtado, confrontado com o repugnante aspecto das ruelas da freguesia, decidiu inovar, disciplinar e educar: requisitou presos de delito comum e pô-los a partir pedra. Após o que (como agora também se diz), lhes ordenou que as enterrassem à maneira do macadame. Como se estava no princípio da coisa, os pavimentos ficaram muito certinhos, quase tão bons como os da “calçada à checa” que ornamentava e ornamenta as ruas da oriental Praga.A cidade gostou do resultado, o governo de Fontes Pereira de Melo gostou da ideia de humilhar ladrões e indigentes pondo-os a trabalhar de cócoras à vista de toda a população, e o capitão Furtado foi contactado (e contratado) para navegações mais altas. Pôs os seus heróis vilões a martelar no Rossio e desenhou o passeio que focou conhecido como o ‘Mar Largo’. Depois, foi a glória do processo. Tudo o que era estrangeiro, à falta de poder dizer bem de uma cidade pobrezinha e indecisa entre ser estaleiro e ruína, aclamava a graça dos nossos ‘passeios de calçada ornamental’. De piropo em piropo, a cidade de Lisboa foi inchando de orgulho até à presente miséria. Em 1895, o executivo da Câmara determinava que ‘d’ora avante se empregue o empedrado à portuguesa nas construção e reconstrução dos passeios laterais das ruas’. A calçada universalizou-se, e nacionalizou-se, como O passeio público do império lusofónico, da Betesga ao Lobito, do Tamaris a Copacabana, e de Rio de Onor a Timor.Quando o rectangular ‘Mar Largo’ do Rossio, viu as angulosas esquinas serem recortadas em redondo por um génio da Vereação do Trânsito com gosto por corridas de Fórmula Um, ninguém se deu conta que o destino dos passeios de “calçada à portuguesa” tinha novos traços. O que vemos hoje por aí são porventura os acordes finais do fado do empedrado”.Respondido está. Entretanto, reconfortemo-nos. O tapete calcário continua a fazer desenhos sob os pés de quem se aventura a percorrer a ocidental urbe lusitana, assinalada por matagais de esverdeados pilaretes. Como histórias aos quadradinhos.Lembrete: em 1849, o calcetamento do “Mar Largo” do Rossio custou à Câmara Municipal de Lisboa a soma total de 37 réis. Hoje em dia, um metro quadrado de “calçada à portuguesa” não ornamental custa 18 contos de réis (90 Euros, se não me engano) e requer labor suado e ininterrupto de um calceteiro, de um batedor de maço e de um servente, durante 4 a 6 horas. A colocação de alcatrão anti-derrapante fica por uns meros 3 contos de réis por metro quadrado e faz-se em três tempos (mais ou menos uma hora e meia, julgo). Meu rico dinheiro. Meu rico tornozelo. Minha rica trotinette.
Lembro-me, com uma certa angústia, de quando era pequenino e passeava na Baixa Lisboeta com meus pais, pelas ruas tão lindas...podia-se beijar o chão de tão limpo ele estava...e irregularidades, muito menos buracos, eram anomalias que não existiam. De facto, viam-se sempre homens com uns maços que cuidavam, com carácter de permanên cia, daquelas. Hoje, qual é a senhora que pode calçar uns sapatos de salto alto com Lisboa toda esventrada? Como a minha mulher se queixa!Ai que saudades do meu Portugal arrumado, organizado, limpo!
At 7:21 PM, Marta said...
É preciso calceteiros?Mas o nosso governo lançou o programa Novas Oportunidades, para que todos possam ser universitários, doutores, e ninguém precise de ter profissões mal remuneradas, como ser calceteiro...Em nome da calçada portuguesa encorajariam o vosso filho a ser calceteiro em vez de prosseguir os estudos? Ou vamos ter calceteiros moldavos e baianos?Que preço têm os calceteiros?
terça-feira, setembro 25, 2007
Vem aí (ou já foi) a proposta de António Costa para o IPO
(E se foi, foi sem ser antes estar votada pelo executivo, o que demonstra que passados 33 anos de implantação da democracia, está tudo como dantes.)
Seja como for, são três os «bonecos» possíveis da dita proposta, que, nos colocam perante um dilema, uma escolha invariavelmente grave (porque ninguém deve ter estudado fosse o que fosse sobre esta matéria, mas como uns falam antes de tempo, e o tempo urge para se arranjar dinheiro...):
A permanência do IPO em Lisboa tem que passar forçosamente pela saída da Praça de Espanha?
1. Se "não", porque não se avança com a construção gradual de um novo IPO no mesmo sítio (conforme ideia anterior de Correia de Campos, julgo, ao tempo ministro de Guterres), onde há acessos excelentes, onde é conhecido de todos, onde é bem servido por tudo quanto é serviço, e onde está porque assim o dispuseram outros, em boa hora?
2. Se "sim", porque razão tem a CML que contornar o PDM para ceder ao Governo, gratuitamente, uma zona «verde» da cidade? (no papel, pelo menos, é verde ... porque com estes desenhos o Parque da Bela Vista não parece minimamente esventrado, já que os edifícios a construir, sê-lo-ão numa zona a sudeste da parte sul do Parque, aparentemente em «terra de ninguém» ... e digo isto porque ainda não confirmei o local, o que farei em breve). Não haverá outra zona?
a) Se "sim", para que servirão a curto prazo os terrenos do actual IPO? Para condomínios? Para escritórios?
b) Se "sim", como vai ser preservado o Pavilhão do Rádio, que é classificado? Em que medida será assegurada a sua continuidade e qual vai ser a sua utilização?
Seja como for, se nos derem mais este facto consumado, a votar num destes «bonecos», voto no primeiro, uma vez que o hotel fica fora do perímetro hospitalar, e as restantes unidades parecem bem espaçadas.
Fonte; mão amiga de LJ
segunda-feira, setembro 24, 2007
SEMPRE IGUAIS
Um calhamaço exagerado para Educação Física. Você não acha?
Compare a altura do tal calhamaço-quase-inútil de Ed Fís com o calhamaço utilíssimo e velhinho de uso que está ao lado... Quase metade da altura em papel... Que dor de alma! Compare-os com as cadeiras.
Dale, dale a la piñata
Às vezes dá-me ganas de os meter a todos (aos senhores do trânsito, bem entendido ... bom, já agora, também aos senhores do espaço público e da iluminação em Lisboa) numa piñata (haverá tamanho XL?) e, tal como esta criança sul-americana, desatar à paulada ao manipanço a ver se nos deita alguns presentes de facto.
Não há pachorra para o que se passou na Semana da Mobilidade e no Dia Europeu sem Carros (aquele registo de feira-circo-comes e bebes, na Baixa, ou, outro exemplo, aquelas filas indianas na faixa central da Avenida, quando o que devia ter sido cortado ao trânsito deviam ter sido as laterais; ou os carros em cima de tudo quanto é passeio..), não há pachorra, mesmo.
Ainda ninguém entendeu que agir por agir não vale a pena, o que vale mesmo é a atitude e o exemplo; e esses nem num dia nem numa semana, quanto mais em 365 dias e 53 semanas. Acho que já não há remédio. A vida está é para os carros. Eles que votem, também.
«Ministra foi de metro e autocarro ver anúncios às acções culturais...»
domingo, setembro 23, 2007
A MINHA LISBOA (31)
Nesta fotografia de Judah Benoliel, vê-se uma misteriosa construção que existia no cruzamento com a R. Castelo Branco Saraiva. Confesso a minha total ignorância sobre a sua função ou significado. Quem tiver informações seguras sobre a coisa que se apresente e faça o favor de elucidar, que a Gerência agradece.
A MINHA LISBOA (30)
Nesta fotografia de Vasco Gouveia de Figueiredo, do Arquivo Municipal, pode ver-se a antiga retrosaria do Sr. Luís e a velhinha padaria onde a minha mãe ia ao pão antes de ser eu a fazer o servicinho na padaria do Caminho de Baixo da Penha. Esta padaria contribuiu poderosamente para a curvatura do meu bem estar social, o mesmo é dizer para umas gordurinhas a mais que me caracterizavam na infância. Inesquecíveis as rochas e os bolos podres que lá comi.
A MINHA LISBOA (27)
Nesta fotografia de Arnaldo Madureira, do Arquivo Municipal, vê-se o Alto da Eira a partir de terrenos baldios da Avenida General Roçadas. Hoje existem duas arrepiantes torres cor de tijolo nestes terrenos e um parque de estacionamento, bem como uma rua de ligação à Rua Frei Manuel do Cenáculo. As torres tiraram-me a vista do Tejo.
Como é gasto o nosso dinheiro - I
NOTA: este trambolho, que nem para ninho de pardais parece servir, pode ser apreciado na Av. de Roma, n.º1, em Lisboa, a dar um toque de high-tech ao edifício do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social...
Vai um passeio à Arrábida?
Serão 13 km de saúde, na Serra do Louro, Palmela. «Este passeio irá certamente ficar gravado na memória de quem participar nesta iniciativa. O caminho tortuoso no alto da serra, os odores inebriantes de orquídeas os caminhos ladeados de mato de urze, rosmaninho, amoras silvestres, carrascos, oliveiras centenárias. Ao longe até podemos ver um coelho a fugir assustado ou até mesmo uma raposa ou ginete. Mais adiante podemos observar Chibanes povoado habitado entre o sec. III e I A.C. que apresenta materiais vestígios de materiais do calcolítico e da idade do Ferro. Se olhar para Norte vê a Serra de Sintra, para sul a Serra dos Gaiteiros e o vale dos Barris, a Serra de S. Luís, o rio Sado. A norte, na nossa caminhada, podemos observar a Quinta do Anjo e as grutas, monumento funerário que remontam à Época do Neolítico Recente/Final. O regresso faz-se pela encosta sul, avistamos daí Alcube Serra de S. Francisco e aves de rapina».
sexta-feira, setembro 21, 2007
Promessas arriscadas, compromissos falhados
Esta tentação de fazer promessas de grandes operações tem destas coisas. Falha-se!
O presidente da câmara de Lisboa deu início ao seu mandato com compromissos ambiciosos. Este tipo de promessas é habitual em períodos eleitorais onde a tentação de prometer tudo a todos é grande.
Observar a mesma atitude fora desses períodos pode ter uma de duas justificações: ou é uma forma populista de governar ou revela falta de conhecimento sobre a real capacidade de intervir e resolver problemas face às condições existentes e à vida da própria cidade.
Registei três desses grandes compromissos: renovar as passadeiras junto às escolas até ao início das aulas, limpar a cidade e acabar com o estacionamento em segunda fila e em cima do passeio.
Perante os grandes compromissos efectuados pelo presidente da câmara, não querendo antecipar o que logo me pareceu ser inevitável, esperei para confirmar a minha impressão. Infelizmente confirmou-se o que eu esperava. O Dr. António Costa falhou. Não cumpriu.
Quanto às passadeiras e sinalização das escolas é justo referir que houve grande intervenção. Mas logo dei conta de uma escola que terá sido esquecida (como revela a fotografia de uma passadeira por pintar junto à escola 24 do Bairro de São Miguel).
No que respeita à limpeza o falhanço é total. Não que a câmara não disponha de pessoal competente e organizado, mas passar a ter a cidade limpa de um dia para o outro, nas actuais circunstâncias, era o mesmo que dizer que os trabalhadores da câmara e os seus dirigentes andaram até agora a dormir (não creio que o Dr. António Costa cometa tal injustiça). A cidade está suja. Não é de hoje e não acabará amanhã. A mudança faz-se com fiscalização, punição e mudança de hábitos das pessoas. E isso demora. De um dia para o outro, quanto à limpeza da cidade, só mesmo uma grande acção de propaganda para fazer de conta que se está a fazer.
Finalmente o fim do estacionamento em segunda fila e em cima dos passeios que é das questões mais críticas na cidade. Por um lado o Dr. António Costa resolveu bem depressa o reforço da polícia municipal com mais 150 agentes da PSP, até porque isso sucederia fosse qual fosse o presidente da câmara pois foi um processo que tinha já muito tempo (algum até da responsabilidade do Dr. António Costa enquanto ministro). Por outro lado é preocupante se, na tentativa de cumprir mais esta promessa, a polícia municipal deixa de cumprir outras funções importantes na cidade. Na realidade o que se verifica é que, como num jogo do gato e do rato o estacionamento em segunda fila e nos passeios continua por todo o lado.
O problema deste tipo de promessas generalistas do género “acabar com a criminalidade” ou “acabar com as listas de espera nos hospitais”, acabar com isto ou com aquilo, resulta sempre em fracasso porque, por muito injusto que possa ser, há sempre uma pequena falha. Pior ainda é quando a falha não é só uma e não é pequena.
Este conjunto de promessas já serviu para muitos bonecos na televisão e muitas notícias simpáticas porque as medidas são de facto importantes. Mas quanto à sua real resolução dos problemas isso parece não ser a principal preocupação do Dr. António Costa.
Espera-se, a bem da cidade, que a gestão da câmara não continue a ser feita apenas de números mediáticos que têm o seu papel e também são importantes, mas que não chegam para resolver de facto os problemas. Terá sido apenas uma precipitação de início de mandato…
António Prôa
Desculpem, mas hoje só dá mesmo Odéon
O resto - pópós, passadeiras, caixotes do lixo, Tejo, cartazes, jornais pelo chão, corrupção, bastidores, planos de pormenor e pormenores dos planos, ...- pouco me importa, hoje.
A quem quiser saber, e ver: o Odéon completa hoje 80 anos ... e na Cinemateca exibe-se, pelas 19h, o filme mudo «A Viúva Alegre» (na foto), de Erich von Stroheim, que inaugurou aquele que ainda é o cinema mais bonito e carismático de Lisboa.
Que esta iniciativa contribua para trazer de volta o Odéon ao convívio dos lisboetas, é algo que todos esperamos ... aqui fica, att. de quem fala sistematicamente na «Baixa-Chiado»!
quinta-feira, setembro 20, 2007
(ainda) A ETAR de alcântara
SIMTEJO
Poderão dar notícia destes objectivos? -
Orçada em 64,4 milhões de euros e com um prazo de conclusão previsto para 2009, a ETAR de Alcântara integra três vectores essenciais: a dotação de tratamento secundário, desodorização e integração paisagística, que vão permitir dar um grande passo para a melhoria da qualidade do meio receptor - o estuário do Tejo - e para a recuperação ambiental da zona ocidental e ribeirinha de Lisboa, em termos sanitários, ecológicos e estéticos.
Pois ...
Não custa perguntar.
Hoje Lisboa amanheceu ...
Embora de uma ingerência inqualificável, não posso deixar de me regozijar com este trecho:
É que a partir de 2008, os Estados em que funcionem ETAR em zonas urbanas com mais de dez mil habitantes sem tratamento secundário estarão sujeitos ao pagamento de multas, ao abrigo da directiva comunitária relativa ao tratamento de águas residuais urbanas.
quarta-feira, setembro 19, 2007
AFINAL, ERA VERDADE
A MINHA LISBOA (25)
A MINHA LISBOA (22)
Nesta fotografia do mesmo autor vê-se o viaduto da Avenida General Roçadas já em utilização.Reparem na folgueza do estacionamento automóvel. Carro aqui, carro ali. Um paraíso. Já destes velhinhos exemplares de autocarros da Carris me servi até à exaustão na década de oitenta, na célebre carreira dos hospitasi: o 30, que me levava de Sapadores até à Universidade Católica, na Calçada da Palma de Cima.
A MINHA LISBOA (21)
Não há almoços grátis ... pois não!
Socorro-me do célebre e polémico título de rubrica de César das Neves para me justificar pela recusa de um determinado almoço. É que, ainda que em representação de mim próprio, sempre me complicaram os «almoços grátis», mais a mais suportados em facturas a pagar pela CML ... sendo que, confesso, almoçar com este ou aquele comensal, que diabo, ainda depende da minha vontade.
Hilariante
A justificação de um responsável da ANTRAL, aos microfones da rádio! Qualquer coisa como: «Por causa dos radares que colocaram em Lisboa, estamos a perder muitos clientes, andamos muito devagar e os clientes antes preferem o Metro, porque chegam mais depressa ao destino».
(Foto: ANTRAL)
Salazarinha Nogueira Pinto
Em primeiro lugar, vamos despachar uma falácia. Maria José Nogueira Pinto anunciou que enquanto comissária não-eleita para a Baixa-Chiado daria prioridade a expulsar as lojas chinesas da Baixa e concentrá-las numa Chinatown. Há gente que minimiza a questão dizendo que “os chineses não se importam”. Não sei em que dados se baseiam. Mas a pergunta aí passa a ser: o facto de uma comunidade se aceitar guetizar torna a guetização desejável? Imaginemos quais seriam as reacções se a comunidade em causa fosse, por exemplo, de muçulmanos. Que tal fazer uma IslamTown em Lisboa? Que diriam as mesmas pessoas que acusam os muçulmanos de não quererem “integrar-se”? Que os chineses podem mas os muçulmanos não?
A questão, acima de tudo, não é se as comunidades “querem” ou “não querem” viver em guetos. A questão é se os lisboetas querem guetos para a sua cidade. Ora, Lisboa já teve uma tradição de guetos. A Mouraria nasceu como gueto a partir de 1147: era o território fora das muralhas para onde os muçulmanos tinham de se dirigir após o pôr-do-Sol. Guetos de judeus foram dois: a “judiaria grande” e a “judiaria pequena”, que serviam para impedir que uma comunidade dinâmica e especializada comprasse boas casas (e boas lojas...) fora das fronteiras permitidas. A coisa acabou muito mal: foi por aquelas ruas que, em 1506, lisboetas cristãos massacraram seis mil dos seus concidadãos.
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A leviandade com que Maria José Nogueira Pinto fala destas coisas é só aparente. Levianos são os que tratam o assunto como meras “provocações” da “Zezinha”. Por detrás está uma estratégia política e não é por acaso que ela já voltou a subir a parada. Numa entrevista ao último Expresso, declarou enfaticamente o seu voto em Salazar no concurso dos Grandes Portugueses – “claro!” –, derretendo-se em elogios ao ditador que “sabia mandar”, cumpriu “os objectivos que tinha” e “preservou aquilo que queria preservar”, para rematar afirmando aos jornalistas a sua paixão pela trilogia da ditadura. “Pode pôr: Deus, Pátria, Família”.
Para quem ainda ache que isto é só um acaso, lembre-se que Nogueira Pinto deixou como vereadora da CML um regulamento de bairro municipal a que os imigrantes estavam impedidos de concorrer. Porquê? Porque, como disse então Nogueira Pinto, “isto não é uma fruteira onde se possam meter bananas, maçãs e laranjas e dizer que está tudo bem“.
Maria José Nogueira Pinto tem boa imagem e boa imprensa, o que ajuda a disfarçar o facto de ser a salazarista mais assumida da política portuguesa. O problema é querer levar a imitação do seu ídolo ao ponto de querer mandar sem ter levado as suas ideias a votos.
Não há ingenuidade nem inexperiência política nestas declarações, mas uma questão muito séria de poder. A este jogo chama-se “esticar a corda” e o resultado é saber, como diria Salazar, “quem manda”. Maria José Nogueira Pinto quer a Baixa-Chiado para ela e, para começar, marca já as suas fronteiras forçando os limites da indecisão de António Costa. Se ele voltar atrás na decisão de a nomear, Nogueira Pinto fará o papel de vítima a que está acostumada: só no último ano já o desempenhou por três vezes. Se for nomeada, tem António Costa na mão e já deixou claro que ninguém lhe põe limites. Se for nomeada e não apresentar resultados, o que também vem sendo hábito, pode voltar ao seu desempenho na última vereação: arranjar uma desculpa qualquer e saltar fora.
Já vimos isto antes. É coincidência? Não: é o seu modus operandi. Há método nesta loucura
Rui Tavares
(In Público 19/9/2007)
... feita à maneira... Ah! Ah!
Quando o próprio António Costa anda a poupar ao tostão e a fazer o seu caeminho com base na limpeza, passeios de bicicleta pelas ruas que já existem etc., vem-me este agora e enche as linhas com novos percursos de imediato. Ninguém acredita, mas... A ver vamos. Mas lá que parece tudo uma grande falta de bom senso ou de honestdade política... lá isso parece. E dessa ninguém o safa. Se não, veja o que segue. (Mas lá que o BE dispõe de um bom gráfico para criar imagens densas, disso não há qualquer dúvida.)
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Sá Fernandes propõe 86 quilómetros de percursos ligando espaços... Destak - O vereador lisboeta dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes, quer 86 quilómetros de percursos a ligar os espaços verdes da capital até 2009, ...
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Ou seja...
Ligar Monsanto ao Parque Eduardo VII e à Quinta da Granja, em Benfica, este último ao Parque Periférico, em Carnide ("hoje uma lixeira") e à Quinta das Conchas, no Lumiar, (...) Outra das ligações que pretende é entre o Campo Grande, a Mata de Alvalade e o campo de golfe da Belavista (...)Ao JN, Sá Fernandes disse que, até Dezembro, será possível dizer quais destes percursos vão avançar primeiro, mas garantiu que "no final de 2008 já haverá alguns deles prontos". O vereador admitiu que em todos eles há "pequenos problemas" - como o terreno não ser da Câmara ou conflitos de tráfego - mas mostrou-se confiante de que as dificuldades serão superadas. Garantiu também que a via ciclável à beira-rio, entre o Parque das Nações e Algés, está entre as prioridades do Executivo.
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O que pensam os ambientalistas?
"Ambicioso" foi como os ambientalistas classificaram o projecto. "Eu fazia as coisas mais devagar. Primeiro abria um percurso e consolidava-o, para então fazer outro", sugeriu Eugénio Sequeira, da Liga para a Protecção da Natureza, alertando para a importância de os percursos serem mantidos em condições. Opinião idêntica tem Manuel Verdugo, da Plataforma Por Monsanto, alertando para a necessidade destes trajectos serem ocupados e seguros. Carlos Costa, do Geota, teme a falta de "prioridades" e considerou alguns percursos "artificiais". "Não é assim que as pessoas circulam", disse.
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... Como quem dissesse: «É já a seguir», pois então. E têm razão os ambientalistas. A minha mãe, na sua sabedoria popular, costuma dizer em casos destes: quando a esmola é grande, o pobre desconfia. Nós diríamos de outro modo mais frio: veresmos daqui a uns meses se isto não é tudo e só um processo demagógico que agora começa e se vai acelerar até à campanha eleitoral de 2009... Mas de pouco servirá: tal como aos pais da menina inglesa, é a imprensa que faz brilhar e é a imprensa que apaga algumas das estrelas... Todo o cuidado seria pouco.
terça-feira, setembro 18, 2007
A MINHA LISBOA (19)
Em derredor do campo de tiro
Mário Alves
“Civitas Pedestris: A Cidade a Pé”
-18 de Setembro às 18:00 -
Na sede de Sociedade de Geografia de Lisboa
(Rua das Portas de Santo Antão, 100)
Conferência integrada no Ciclo Memória e Valor: Patrimónios Há Muitos organizado pela Sociedade de Geografia de Lisboa
“A Propósito da Patrimonialização da Baixa Pombalina”
Profª. Joana Cunha Leal
segunda-feira, setembro 17, 2007
Dalai Lama recebido nos Paços do Concelho
Escapes e ratées à solta
Decorrido que está o Grande Prémio de Portugal de Motociclismo, que nos últimos 3 dias andou pela Beloura, perdão, Alcoitão, perdão, Alcabideche, perdão, Estoril, imagino as saudades que terão CR e JSF das corridinhas da Avenida de Roma, com boxes montadas em frente à Pastelaria Suprema, e tudo, lá pelos idos de 70.
Início
Não esqueço as responsabilidades autárquicas que detive na câmara de Lisboa até há pouco tempo. Sei até que muitas vezes farão questão de as relembrar. Tenho orgulho no que fiz, certo de que é sempre possível fazer mais e melhor. Aqui como lá estarei empenhado porque só sei estar assim.
Procurarei dar o meu contributo neste espaço de participação, sabendo que não agradarei a todos. Mas é essa a virtude da cidadania, a diversidade de opiniões permite que cada um possa tornar-se um cidadão mais informado, consciente e exigente.
Criticar, exigir, opinar, participar. É isso que aqui farei.
António Prôa