sábado, outubro 18, 2008

Recordando Gomes Freire de Andrade

«O corpo (...) mal queimado foi atirado ao mar, que pouco depois o lançou de si primeira e segunda vez, foi roído pelos cães thé que por fim enterrarão na praia um resto» - Nespereira, 1913, in «Vida e Morte de Gomes Freire», de Raul Brandão
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TALVEZ O ASPECTO do forte de S. Julião da Barra não fosse muito diferente deste quando, no dia 18 de Outubro de 1817, o general Gomes Freire de Andrade, então com 60 anos, nele foi enforcado e queimado. Os restantes companheiros tiveram tratamento semelhante, mas no Campo de Sant' Ana (*), no decurso de um macabro espectáculo que não ficou a dever nada aos autos-de-fé do Santo Ofício.
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(*) - Foi debalde que percorri o agora chamado Campo dos Mártires da Pátria em busca de algo que recordasse, condignamente, tão dramático acontecimento. O que encontrei de mais significativo foi o que se pode ver [aqui].
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NOTA: No Sorumbático, está a decorrer um passatempo com prémio a propósito da célebre frase «Felizmente há luar...»

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