As fotos são desta semana, mas a cena pode ver-se TODOS os dias:
Estacionamento reservado a ambulâncias sempre ocupado.
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MUITO EM BREVE, esta situação fará parte - e com toda a justiça! - dos Prémios António Costa - v. [aqui].
Aliás, todo o troço do lado nascente desta avenida vai dar direito, só por si, a vários desses prémios, e todos na categoria principal: almoçaradas de lagosta (sem limite de preço e em restaurantes à escolha dos vencedores!), para quem conseguir mostrar a EMEL, a Polícia Municipal ou a DT da PSP a actuarem eficazmente contra o estacionamento selvagem... uma vez por mês.
6 comentários:
Carlos Medina Ribeiro,
Calculando que um funcionário da emel custe 1000 €/ mês (contando já com todo o tipo de descontos e benefícios); recebendo 14 meses e trabalhando 11, a 22 dias úteis por mês, isso dará qualquer coisa como 58 € /dia real de trabalho.
Estas contas, estando concerteza erradas, dão uma ordem de grandeza.
Ora, estes 58 € correspondem à cobrança de uma multa de estacionamento, máximo duas, por dia de trabalho!
Ou seja, a Câmara, resolveria o problema do estacionamento caótico, e ainda lucraria financeiramente com isso – é o que à primeira vista parece, um negócio altamente rentável!
Não consigo compreender esta inércia!
Havia uma esquina de passeio onde constantemente paravam viaturas. A polícia começou a aparecer (não é a do frutalmeidas!), multando e rebocando. Durante várias semanas a cena repetiu-se, mas de dia para dia os carros mal estacionados eram cada vez menos. Até que deixaram de estacionar lá, e a polícia nunca mais a vi – passaram-se já 3 anos!
Os hábitos, quando o “povo” não os tem, têm de ser impostos – os suecos não são, por natureza, mais civilizados ou limpos que nós – sabem é que se meterem o pezinho fora, com probabilidade terão consequências disso. E isso enraíza-se. A urbanidade enraíza-se! Enraíza-se, passa-se para a próxima geração e multiplica-se com o exemplo – se ninguém estiver mal parado, eu, o campeão do estacionamento, vou pensar 2 vezes em fazê-lo. Se está tudo mal parado…
Referia ao meu vizinho, dono de cão (como eu!), que devia apanhar os dejectos que o mesmo (o cão, claro!) deixa no jardim – resposta – é pá, aquilo realmente está uma javardice, ninguém apanha, por isso a mer.. do meu cão é uma migalha sem importância.
Percebe? É uma lógica que, infelizmente, não é só do meu vizinho.
As pessoas, por regra, estão-se a borrifar para o espaço público. O que interessa é a nossa casa – se não há espaço no papelão, vou ter lá em casa aquela tracalhada toda até despejarem o mesmo? Então aquilo já está uma “javardice” vou lá meter o meu também.
Como se muda isto?
Há pequenas coisas que as pessoas fazem sem pensar e bastava alguma sensibilização para pequenas mudanças de hábitos; outras, como o estacionamento, já são diferentes – pois implicam custo e comodidade
É um passo civilizacional, e demorará tempo – mas as autoridades podem (e devem!) ser um catalizador do processo.
Mas, e se o meu vizinho for um digno representante dessa autoridade?
Devemos nós, cidadãos anónimos, queixar-nos à Junta, à Câmara – por que meios, com que resultados? Presumo que vc. já tenha corrido toda essa procissão.
Desculpe a extensão, e mais uma vez agradecer-lhe o que faz pela sua (também minha) zona!
Pedro
O mais "estranho" é ver que 'eles' multam em determinados sitios e outros (mesmo ao lado) já não...
P.ex.:
O estacionamento de motos junto à Suprema é vigiado; do outro lado da rua, junto ao Luanda, NUNCA.
E são ambos em «Zona 31»
Isso dá que "pensar", não dá?
Sabe o que eu acho?
É que as próprias autoridades têm algumas dúvidas se se deve ser extremamente rigoroso no estacionamento ilegal; juntando as pressões que devem sofrer dos representantes do comércio e serviços da zona.
Por isso, faz-se com mais veemência onde não há consequências - bairros residenciais; nas zonas comerciais, vai-se aparecendo para evitar abusos. Ainda há as tais zonas "livres" que refere, onde deve haver algum tipo de obscuro acordo - que não me parece que seja ao nível do grande suborno, mas da imperial e pastel ao fim da tarde.
cumprimentos
Desde que ambulância passe ... qual é a neura de ver um carro estacionado em cima do passeio?? Cá pra, mim nenhuma.
Cócó de cão tb n me aborrece - se for de cão vadio - ... Já agora, ainda há vira-latas em LX?
Não se trata de a ambulância "passar".
O que sucede é que há um centro de tratamentos (não visível na foto) a que corresponde um estacionamento para ambulâncias (assinalado na foto de baixo) e que está SEMPRE ocupado por carros particulares.
As ambulâncias ocupam, então, o passeio se - com sorte! - arranjarem "lugar" nele.
Caso contrário, têm de parar numa faixa de rodagem, uma situação já aqui documentada há dias.
É claro que há acordo entre o comércio e a polícia/autarquia. No inicio da Av. de Roma (lado Av. Brasil) reparem no stand da Ford. Várias bandeiras e carros a ocuparem o passeio como extensão do mesmo.
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