quarta-feira, dezembro 17, 2008

Os Natais de Lisboa



Em Lisboa aumenta o fosso entre os mais ricos e os mais pobres


Nesta época de Natal todos somos convidados ao consumismo, muitos são convidados também à preocupação com os mais pobres. Em Lisboa estas duas realidades estão bem presentes no dia-a-dia.

Por estes dias, especialmente durante os fins-de-semana, as zonas comerciais de Lisboa enchem-se de pessoas em frenesim. À volta é o pandemónio no trânsito. Segundas e terceiras filas de automóveis estacionados desafiam a promessa de António Costa de “tolerância zero” às segundas filas. Era apenas mais uma promessa para não cumprir.

Nestes dias frios, logo que a noite cai, lado a lado com zonas comerciais onde se apela ao consumo, instalam-se os chamados “sem-abrigo”. Pessoas sem tecto, sem comida, sem futuro. Pessoas sem compras de Natal para fazer. A pobreza passa também pela alimentação, registando-se o aumento daqueles que procuram o apoio do Banco Alimentar Contra a Fome.

Estes factos são sintomas preocupantes de uma cidade incapaz de combater a pobreza e em que aumenta o fosso entre os mais ricos e os mais pobres.

Num período marcado por dificuldades económicas, o Governo socialista e a câmara municipal também socialista mostram-se incompetentes para atenuar o impacto da crise junto dos mais vulneráveis. Talvez também por isso se assista a manifestações de insatisfação no partido socialista, do reforço da popularidade dos partidos à esquerda do PS e até ao possível aparecimento de um novo partido.

É neste cenário social delicado que o PSD deve afirmar a sua tradição humanista e colocar em prática uma política social mais justa e mais eficaz, promovendo um maior equilíbrio entre os muito ricos e os muito pobres. Em Portugal e também em Lisboa!



António Prôa

texto publicado no jornal Meia Hora

7 comentários:

Unknown disse...

Tive um acidente na net...esbarrei neste blog... vou aqui ficar internado... a convalescença em boa companhia não é uma fatalidade...é uma benção..

Anónimo disse...

O senhor Prôa devia parar de escrever. Devia ter vergonha da corrupção no seu PSD. Como é que vão os livros que as Juntas de Freguesia de Lisboa/PSD vão pagar-lhe? Emigre porque a coisa vai ser feia em 7 de Fevereiro...

Anónimo disse...

Se o anterior anónimo está bem informado eu digo-lhe mais: o senhor Prôa é um escândalo. São 6 Juntas e pediu 20 mil euros a cada Junta do seu partido. O senhor Prôa para este cambalacho saiu de presidente de secção mas primeiro tratou da vidinha...

Anónimo disse...

Os dois anónimos anteriores não sabem da missa a metade. O cambalacho do senhor Prôa é muito maior e para um fulano que se diz representante de um PSD solitário dizer-vos que ele prejudicou terceiros para atingir os fins em conluio com outros membros do partido que fazem parte dos Executivos das Juntas. Exige-se ao senhor Prôa que publique no seu blogue, e não aqui no Carmo e a Trindade para não sujar este blog bom, os custos da porcaria de livros que vai editar sobre os 50 anos das Freguesias, para podermos ver a dimensão do roubo às Juntas de Freguesia ou a dimensão do cambalacho entre todos.

Anónimo disse...

O Sr. Prôa agora deu em benemérito! Pois é! o fosso entre os ricos e pobres é um escândalo! Será que o Sr. Prôa vai dar uma ajuda aos sem-abrigo com os proventos dos livrinhos que vai publicar sobre as Juntas de Freguesia???

Anónimo disse...

Eke vai dar mas é os livrinhos aos guardas da prisão. O Oliveira e Costa não foi barão nenhum, por que razão o senhor Prôa o há-de ser se anda a sacar das Juntas o nosso dinheiro?

Anónimo disse...

A maior vergonha é que o Prôa em conluio com o amigo Miguel Silva pereira da Junta de Alvalade agora andam a tentar tudo fazer para atirarem fora do Executivo da Junta de Alvalade um membro que lhe topa as jogadas do livro e outras. Com uma agravante, com o beneplácito do palhaçito do presidente da Junta que só serve para assinar o cheque para o Prôa.