EXCLUSIVO EXPRESSO
Nuno Botelho
«Judiciária encontrou indícios de crimes na empresa que gere a habitação social em Lisboa. Investigadores sustentam que houve gestão danosa e propõem acusações.
Carlos Rodrigues Lima
Este processo corre ao mesmo tempo que a investigação sobre a atribuição de casas pela autarquia
A Polícia Judiciária já entregou ao Ministério Público o relatório final da investigação à Gebalis, a empresa municipal que gere a habitação social em Lisboa. Segundo confirmou ao Expresso fonte oficial da PJ, os investigadores encontraram indícios de gestão danosa, propondo ao Ministério Público para avançar com acusações.
O processo está agora na 9ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa que irá decidir o desfecho do caso. Este processo corre paralelamente à investigação sobre a atribuição de casas pela autarquia, que já tem como arguidos Pedro Santana Lopes e Helena Lopes da Costa.
A investigação à empresa "Gebalis, Gestão dos Bairros Municipais de Lisboa", iniciou-se em 2007 na sequência de um auditoria interna à empresa. Fraccionamentos da despesa em empreitadas, obras lançadas por concurso limitado e por ajuste directo foram algumas irregularidades apontadas.
A auditoria elaborada pela comissão avaliou em especial as obras lançadas entre 2001 e 2006 pela empresa municipal, responsável pela gestão dos bairros sociais. O resultado revelou má gestão e descontrolo dos custos das empreitadas.
O Expresso tentou apurar quantos arguidos foram constituídos no processo, mas tal ainda não foi possível.»
1 comentário:
Pelos vistos foi um anónimo que enviou cópias dos documentos para a PJ. Se assim não fosse nada era descoberto. Isto acontece por duas razões:
1 - os administradores das empresas são nomeados pela camara, com base na confiança pessoal e politica.
2 - o órgão de fiscalização é escolhido e nomeado pela camara com base na confiança pessoal e sem concurso.
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