sexta-feira, julho 10, 2009

BARÓMETRO DA MOBILIDADE Julho 09

BARÓMETRO DA MOBILIDADE
Parceria Jornal de Lisboa e ACA-M (Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados).
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POSITIVO
Alterações trânsito na Baixa
Apesar de continuar a faltar uma estratégia coerente e continuada de redução do número de carros na cidade, já é positivo a redução do número de faixas de rodagem entre o rio Tejo e o Terreiro do Paço. Melhor ainda é que a rua do Arsenal fica reservada exclusivamente ao uso de Transportes Públicos. Seria bom que a carris começasse a usar autocarros mais pequenos, menos ruidosos fora da hora de ponta e já agora a gás natural. Diminuiu o tráfego na Baixa, mas algumas das pequenas ruas nas proximidades sofreram um aumento do número de carros. Já agora, outra boa ideia: que fossem implementadas medidas na Baixa /Rua do Arsenal e Terreiro do Paço para que as velocidades não ultrapassem os 30 km/h e os peões tenham prioridade sobre os carros.
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NEGATIVO
Lisboa, só de GPS
Lisboa é uma cidade a necessitar de boas indicações de pré-sinalização. Bem sei que o GPS ajuda, mas não é para todos. Faltam placas a indicar ruas, bairros, locais turísticos, saídas, orientações a seguir, tudo pensado para ajudar o condutor a não dar voltas à cabeça nem à cidade. Já agora, onde encontrar a rua A, a avenida B, ou a igreja C nos Olivais? O tempo que se gasta. E gasolina? É fazer as contas...
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JORNAL DE LISBOA
JULHO 09

JDLjulho09
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13 comentários:

Anónimo disse...

Não consigo entender isso de a carris (com minúscula) fazer circular autocarros pequenos na Rua do Arsenal (porquê só aí?) fora das horas de ponta.

E que significa «fora das horas de ponta». As onze horas da manhã ou as quatro da tarde são horas de ponta ou não?

Anónimo disse...

Vem nos jornais de hoje que a associação de comerciantes da zona da Rua do Arsenal está «muito satisfeita mesmo» com a irracional opção da CML para complicar a vida a toda a gente naquela zona.

Mas pode ser que com essa iluminada medida de o peão ter prioridade na zona, podendo em consequência fazer tudo o que lhe apetecer na via pública, a coisa vá.

Anónimo disse...

O peão, esse miserável...

Anónimo disse...

Desculpem lá, senhores, mas passa pela cabeça de alguém no seu juízo que numa rua onde constantemente passam TRANSPORTES COLECTIVOS, ELÉCTRICOS E AUTOCARROS DE ENE CARREIRAS, se dê prioridade ao peão?

Anónimo disse...

É de facto possível, com bom planeamento e participação pública, as zonas 30 poderão ter zonas com prioridade ao peão com velocidade máxima de 20 km/h. Por exemplo, a Zona de Encontro em Bienne (filme) é utilizada por cerca de 12,000 veículos dos quais 1,200 são autocarros que transportam cerca de 30,000 passageiros.

Anónimo disse...

Num filme, tudo é possível. Até o peão andar a 20km/h.

M Isabel G disse...

O texto é meu e talvez, por falta de espaço, possa ter ocorrido alguma ambiguidade:

Ficaria melhor assiM

...outra boa ideia: que fossem implementadas medidas na Baixa /Rua do Arsenal e Terreiro do Paço para que as velocidades não ultrapassem os 30 km/h e zonas onde os peões tenham prioridade sobre os carros.

Anónimo disse...

Peço desculpa por insistir, mas «carros» significa o quê?

Carros eléctricos? Autocarros? Táxis?

Se significa isso, não me parece razoável.

Quem, por exemplo, esteja a pensar apanhar um certo comboio no Cais-do-Sodré e fique um bom bocado a marcar passo, passa-se.

Anónimo disse...

Anónimo das 11:24h: em parte alguma do filme se afirma que o peão anda a 20 km/h.

Anónimo das 20:04h: talvez não consiga perceber o francês do filme mas uma das regras é que apesar de terem prioridade, os peões deverão evitar impedir inutilmente a circulação rodoviária. Veja o filme com atenção, que está tudo muito bem explicado.

Anónimo disse...

Ou têm prioridade ou não têm. Se os peões não devem impedir inutilmente o trânsito rodoviário, que andem pelos passeios e atravessem nas passadeiras. Não precisam de andar pelo meio da rua, nem de ter a prioridade para nada (já a têm nas passadeiras, obviamente).

Ou queremos voltar ao tempo das charretes?

Alface disse...

Bem... de um ponto de vista estritamente pessoal, a Baixa, para mim, há muito que passou a fazer parte da Lisboa deprimente e praticamente nunca passo lá. Por mim, até podem lá por o trânsito a cisrcular pela esquerda, como em Inglaterra.
Os meus horários permitem-me ir a um qualquer centro comercial aos dias da semana, e nesses dias, alguns até são bastante agradáveis (nada que se pareça com a Baixa, de prédios abandonados, lojas decadentes, vendedores tipo melga, artesanato da treta, etc.)

Anónimo disse...

O anónimo das 10:37 obviamente não não só não percebe francês como parece um troglodita a raciocinar.

Diogo Santos disse...

Qual o grande mérito de haver menos carros na Baixa?
O que se conseguiu foi um acrescimo de velocidade na Rua do Ouro, sim porque agora há uma via rápida para taxis.
A Baixa-Chiado tem moradores, moradores que usam o carro quando precisam (a rede de transportes não foi pensada para quem vive em Lx e trabalha fora) e andam a pé e passeiam pelo seu bairro.
Os moradores têm o direito de não ter de demorar o dobro do tempo a descer a Av da Liberdade e percorrer a baixa para chegar a casa, porque "iluminados"acham que uma redução estatistica é um beneficio.
Há menos barulho nas ruas? Não
Menos atropelamentos? Duvido com a velocidade actual dos taxis.
Prioridade aos peões e 30 km/h max? Desculpem, mas andam de carro pela Baixa, andam pela Garrett e viram na R da Conceição, nota-se que falam de uma zona que em que não vivem, que é um conceito e não o vosso bairro.