quarta-feira, agosto 22, 2007

RADARES

Enquanto aproveitamos os últimos dias de Lisboa em Agosto, em que mais brilha a beleza da cidade, enquanto esperamos que António Costa ponha em marcha a operação higiene, lavando as ruas e removendo a merda de cão que enxameia os passeios, remeto para o artigo de João Miguel Tavares, no Diário de Notícias de ontem e que subscrevo integralmente:
Subscrevo na íntegra.

9 comentários:

Carlos Medina Ribeiro disse...

O curioso é o seguinte:

É evidente que os actuais limites são idiotas. O problema é que já são assim há muito tempo!

Quer dizer:

Irritamo-nos, agora (e eu também...), quando alguém faz cumprir a lei, mas ninguém se irritou enquanto ela vigorou sem consequências - o que continua a suceder, aliás, fora das 21 "zonas demarcadas"!

Anónimo disse...

Os limites de 50 km/h em vias rápidas e que devem supostamente permitir o escoamento do tráfego são do mais idiota que imaginar se pode. Não concordo que se possa andar por lá a 100 ou 120km/h, mas marcar-se passo sem nenhuma utilidade a 50 é exasperante.

E o raio dos limites não poderiam, com tanta tecnologia e tanto progresso, variar?

Uma coisa é passar a horas mortas e com bom tempo, outra é com chuva, vento ou nevoeiro.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Este caso dos radares é paradigmático da forma portuguesa de encarar a legalidade:
As leis até podem ser boas ou idiotas, mas está tudo muito bem desde que ninguém as aplique.

Sucede o mesmo com a ASAE.
As leis e regulamentos que a levam a actuar não têm nada de novo.
No entanto, "Aqui d' el rei" que é fundamentalista!

Se é verdade que há exageros tontos (tanto para as velocidades, como para os restaurantes - e é claro que há!), então pugne-se para que a lei seja alterada - e não contra quem a aplica, que não faz mais do que o seu dever.

Anónimo disse...

Da Literatura: OS RADARES DE LISBOA

Anónimo disse...

""Quando uma regra é diariamente desrespeitada por milhares de pessoas, o mais provável não é que as pessoas sejam selvagens, mas que a regra seja estúpida"

Isto é das coisas mais terceiro-mundistas e estúpidas que li nos últimos tempos. Sinal que cada vez menos somos um Estado de Direito.
Então e as cunhas e a corrupção? Será que a lei é estúpida?
Os limites de alcoól no sangue, será estúpido?
A proibição de construção em áreas protegidas, é estúpida?
A proibição de contrafacção e pirataria é estúpida?

Voltem lá para Marrocos ou para a China, e deixem-nos ser um Estado de Direito

Anónimo disse...

Portugal, um Estado de Direito? Eh Eh Eh! Só os casos de justiça que são do conhecimento de todos demonstram à saciedade que não é.

E que raio tem os joelhos a ver com as calças? Contrafacção tem que ver com limites idiotas?

Anónimo disse...

"...o senhor comandante acha obviamente naturalíssimo circular à mesma velocidade numa via de quatro faixas sem cruzamentos nem passagens de peões..."

O Sr. João Miguel Tavares mente ou é ignorante e não devia estar a escrever estas alarvidades num jornal: todas as avenidas onde a petição exige que o limite passe para 80 km/h, os radares estão colocadas junto a passadeiras e/ou cruzamentos de nível.

Uma elevada percentagem de peões em Portugal é atropelada em passadeiras. Aliás foi o que aconteceu, por exemplo, a uma criança de 8 anos na Av. de Ceuta há pouco mais de um ano.

É extraordinário a cegueira de alguns!

Anónimo disse...

Opinião Radares de Lisboa

Reparo com agrado que a velocidade prevista de 50 km por hora para a Radial da Buraca é afinal de 80 Km por hora. A velocidade de 50 era realmente muito ridícula e era inferior à de 70, permitida sobre o tabuleiro da Ponte 25 de Abril, ou à imediatamente a seguir, antes do Aqueduto das Água Livres, onde o limite é de 80, numa curva e contra curva. A velocidade aqui é exagerada e está bem provado pelos embates visíveis no separador central e nos protectores laterais. Apesar de tudo, julgo ainda que a Radial da Buraca não me parece mais perigosa que o IC19, pelo que não creio que fosse demais aceitar o limite de 100 km nesse local. O qual seria obviamente reduzido para 50 no entroncamento com a 2.ª. circular, como já acontece.

As vias onde foram colocados os controlos de velocidade são em geral vias rápidas urbanas especiais e é patético impor-se-lhes o limite de 50 km por hora, pois têm em geral faixas de trânsito separadas, cruzamentos desnivelados e sem habitações a ladeá-las.

Uma coisa é circular-se na Av. Marechal Gomes da Costa, na extensão da Av. EUA, na Av. Infante Dom Henrique; outra é circular-se na Rua da Escola Politécnica, na Travessa das Flores, na Rua da Madalena ou na Rua do Alecrim, nas vias à direita: do Campo Grande, da Av. Almirante Reis ou da Av. da Liberdade (Porém, penso que nas vias centrais, que também não têm habitações a ladeá-las e até têm em geral os cruzamentos desnivelados, se deveria ser mais tolerante e deveriam ser também consideradas vias rápidas urbanas). Nas Avenidas que têm paralelas para entrar e sair, (algumas das que referi antes) poderá acontecer o paradoxo dos automobilistas que ultrapassem os 50 Km nas vias centrais, sem casas a ladear, serem automaticamente sancionados, e nas vias laterais, junto aos edifícios, possam circular a 70 Km (ou mais) e ficar impunes.

É claro que nas vias indicadas como sendo correcto o limite de 50 Km não seriam detectados tantos infractores, mas uma coisa garanto eu: os que fossem “caçados” mereciam bem mais o castigo da multa!

Os limites poderiam ser variáveis, tal como na Ponte Vasco da Gama, os “placards” instalados em Lisboa até o permitem: Já imaginaram o que é circular na Av. da República ou subir o túnel do Marquês em direcção às Amoreiras a 50 Km por hora às 2h00 da madrugada? Será o mesmo que descer pró Marquês às 10h00? Qual foi o critério para a escolha das velocidades e dos locais a controlar?

Passei com a minha mulher à dias num dos locais onde estão os radares a indicar os 50 Km por hora (no prolongamento da Av. EUA), à cautela circulei a 40 Km por hora. O limite é de 50 e não poderia ir no limite porque seria arriscado, teria que olhar pró conta quilómetros em vez de olhar prá da estrada, o que é PERIGOSO, e a tolerância é nula. O resultado foi muito interessante, pois a minha mulher avisou-me que não queria voltar a passar por aquele sítio. Acho que vou aceitar a sugestão mesmo quando for sozinho e recomendá-la aos restantes automobilistas. Aquelas vias devem ser desprezadas até que seja corrigido o insólito limite.

Zé da Burra o Alentejano

E disse...

É verdade, josé mateus. Como não são os filhos deles a morrer atropelados e como devem morar numa vivenda ou casota lá para cascais ou sintra, os lisboetas que se f...