(A imagem não lhe faz juz, mas é a única disponível)
Esta Ermida é qualquer coisa de espectacular!!E não a conheço por dentro, porque, só por fora, e embora o seu estado revele necessitar de rápida restauração, deixa prespassar uma essência ...
De acordo com a placa aí exposta, indica que foi construída em 1762, e, de acordo com o Revelar LX:
No mesmo local existiu uma outra ermida que ruiu após o terramoto de 1755. A nova construção data da segunda metade do século XVIII e no seu interior sobressai o azulejo que combina com a talha dourada. A capela-mor está rodeada por um friso azul e branco com motivos rocaille e emoldurada por anjos. Ao centro encontra-se a imagem de Nossa Senhora da Piedade, colocada numa peanha.
Conforme me foi contado por um membro pertencente à Irmandade da Nossa Senhora do Resgate, é ao IPPAR que incumbe a restauração da mesma ...!
Conforme tive oportunidade de lhe referir na altura, se o restauro for efectuado nos moldes da fortaleza e pousada de Sagres, então o melhor é mesmo colocarem mãos à obra e fazerem as necessárias restaurações por forma a evitarem males maiores no edifício.
Há cerca de 6 anos atrás, resolveram não pedir autorização nenhuma, e do bolso deles, substituir o telhado que corria risco de derrocada eminente.
(Porcaria de IPPAR e de entidades públicas incompetentes.)
Só as boas vontades, gota a gota se faz um rio, irão permitir que aquele local seja preservado e permita àqueles que assim o desejem, usufruir de uma essência única (e não tem nada a ver com a religião ou os católicos).
A Ermida está aberta aos sábados, por volta das 18h.
2 comentários:
foi este fim de semana a festa em honra de nossa senhora do resgate das almas e sr jesus dos perdidos. a capela é de facto muito bela, mas tenho que admitir que há outras de beleza superior. o interior demonstra de facto o passar dos anos, mas acredito que dentro em breve poderá vir a ser recuperada. oxalá não façam como na ermida dos navegantes, em que puseram daquela suposta "tinta de ouro" em cima de folha de ouro....
esta ermida reconstruida após o terramoto de 1755 substituiu outra que fora construida após a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques e cruzados, no mesmo local, com o mesmo nome. Deve-o ao facto de o cemitério dos mouros naquela altura se situar entre o actual Largo de Santa Bárbara e o campo de santana. O jardineiro da Embaixada de Itália mostra as lápides e ossadas que tem recolhido do solo.
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