Haverá alguns pontos de contacto entre estas duas imagens? Acerca delas (e do mais que vem por acréscimo...), decorre, até 6 de Fevereiro, um concursodelegendase um outro de comentários, ambos [aqui].
4 comentários:
Anónimo
disse...
O Mr. X não pode assinar, eu assino...as leis são para contornar, e até se chega a primeiro-ministro!? Bolas....que paísinho de tretas.
Em todo este assunto, há dois aspectos que, ao contrário do que está a suceder em alguns blogues, convinha não misturar: o estético e o legal:
1.º - Quanto ao primeiro, qualquer pessoa que não viva na Lua sabe que casas como aquelas que se vêem nas fotos que o «Público» mostrou (projectadas por Sócrates, segundo o próprio confirma) são, apesar de horrorosas, feitas ao gosto do cliente.
No aspecto estético, o projectista, mesmo que saiba e queira, pouco pode fazer: o freguês diz o que quer e até que acabamentos usar. O primeiro faz os desenhos e os cálculos (lages, pilares, fundações, instalações de água, gás, electridade, etc), e só tem de respeitar as normas.
Neste mercado, se quiser ir mais longe e entrar pela estética (e, já agora, que formação tem para isso?!), ninguém lhe dará trabalho...
O aspecto estético, na prática, só poderia ser defendido a um nível acima, dos Serviços de Arquitectura e Urbanismo das câmaras. O problema é que aí, como se sabe, estamos bem servidos… Lembremo-nos que os arquitectos andam há anos a querer ter uma palavra a dizer nos edifícios que se fazem pelo país fora (incluindo os das maiores cidades) e não têm tido sorte nenhuma - nem eles, nem nós...
2.º - Resta o problema legal (ou ético, se se preferir), que aparece quando o projectista não está habilitado a assinar o que fez. Aí, surge a necessidade de recorrer a outrém, que o esteja.
Problemas de incompatibilidades e de corrupção podem aparecer, também, mesmo em casos em que o projectista está habilitado a assinar o projecto: é o caso do indivíduo que trabalha na própria câmara, e que contorna a incompatibilidade dando o trabalho a assinar a outro; depois, se calhar, até pode ir fiscalizar o que ele mesmo fez... _
Poderíamos ir mais longe, analisando o que se passa com os indivíduos que "assinam de cruz", dando só o nome, sem verem nem reverem nada. Mas fica para outra altura, que o texto já vai longo.
(...) assim se vê porque ë que o malfadado decreto 73/73, e outros que tais, que permitem usar e abusar desse "bem colectivo", que ë o direito ä qualidade de vida, a uma paisagem urbana qualificada, etc, lä vai sobrevivendo, resistindo com muita ronha, falsidade e descaro äs ingënuas tentativas para a sua revisäo - e quando o pëssimo exemplo (ëtico, de comportamento, etc, etc) se verifica ao mais alto(?) nïvel, que mais hä a dizer!??
4 comentários:
O Mr. X não pode assinar, eu assino...as leis são para contornar, e até se chega a primeiro-ministro!? Bolas....que paísinho de tretas.
JA
Em todo este assunto, há dois aspectos que, ao contrário do que está a suceder em alguns blogues, convinha não misturar: o estético e o legal:
1.º - Quanto ao primeiro, qualquer pessoa que não viva na Lua sabe que casas como aquelas que se vêem nas fotos que o «Público» mostrou (projectadas por Sócrates, segundo o próprio confirma) são, apesar de horrorosas, feitas ao gosto do cliente.
No aspecto estético, o projectista, mesmo que saiba e queira, pouco pode fazer: o freguês diz o que quer e até que acabamentos usar. O primeiro faz os desenhos e os cálculos (lages, pilares, fundações, instalações de água, gás, electridade, etc), e só tem de respeitar as normas.
Neste mercado, se quiser ir mais longe e entrar pela estética (e, já agora, que formação tem para isso?!), ninguém lhe dará trabalho...
O aspecto estético, na prática, só poderia ser defendido a um nível acima, dos Serviços de Arquitectura e Urbanismo das câmaras. O problema é que aí, como se sabe, estamos bem servidos…
Lembremo-nos que os arquitectos andam há anos a querer ter uma palavra a dizer nos edifícios que se fazem pelo país fora (incluindo os das maiores cidades) e não têm tido sorte nenhuma - nem eles, nem nós...
2.º - Resta o problema legal (ou ético, se se preferir), que aparece quando o projectista não está habilitado a assinar o que fez. Aí, surge a necessidade de recorrer a outrém, que o esteja.
Problemas de incompatibilidades e de corrupção podem aparecer, também, mesmo em casos em que o projectista está habilitado a assinar o projecto: é o caso do indivíduo que trabalha na própria câmara, e que contorna a incompatibilidade dando o trabalho a assinar a outro; depois, se calhar, até pode ir fiscalizar o que ele mesmo fez...
_
Poderíamos ir mais longe, analisando o que se passa com os indivíduos que "assinam de cruz", dando só o nome, sem verem nem reverem nada. Mas fica para outra altura, que o texto já vai longo.
(...) assim se vê porque ë que o malfadado decreto 73/73, e outros que tais, que permitem usar e abusar desse "bem colectivo", que ë o direito ä qualidade de vida, a uma paisagem urbana qualificada, etc, lä vai sobrevivendo, resistindo com muita ronha, falsidade e descaro äs ingënuas tentativas para a sua revisäo - e quando o pëssimo exemplo (ëtico, de comportamento, etc, etc) se verifica ao mais alto(?) nïvel, que mais hä a dizer!??
AB
Há coisas fantásticas projectadas por engenheiros técnicos, não há?
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