domingo, fevereiro 03, 2008

ESTA PEQUENA MARAVILHA, que dá pelo nome de BYBLOS, tem dezenas de milhares de títulos disponíveis (livros, revistas, CD, DVD, jornais, etc), um ambiente extremamente agradável, óptimo atendimento, zona para crianças brincarem, sala de conferências, etc. e tal. - enfim, uma espécie de FNAC, mais muito mais espaçosa.
Em resumo: um espaço a visitar e a revisitar sempre que possível (e onde se podem passar horas perdidas a ler, mesmo sem se comprar nada) - desde que se tenha em conta um pormenor: fecha aos domingos às 13h porque... é considerada uma grande superfície.
Há coisas fantásticas, não há?

9 comentários:

Anónimo disse...

E qual é o espanto?

Carlos Medina Ribeiro disse...

Se, como penso, a sua abertura depende do Ministério da Economia (onde pontifica o dono da ex-casa de Garrett, inventor do ALLgarve e da West Coast of Europe)... não há espanto nenhum.

Se fosse ao contrário, é que seria de admirar.

Anónimo disse...

Confesso que não percebi a razão do post (e o ministro da economia é uma questão à parte, convenhamos), já que me parece que existe alguma "indignação" no facto de fechar aos domingos à tarde. Como poderia ser de outro modo?

Carlos Medina Ribeiro disse...

P: «Como poderia ser de outro modo?»

RE: A BYBLOS é forçada a fechar aos domingos à tarde por ter mais de 1000 m2. É, assim, tratada como uma loja como outra qualquer (daí a referência ao Ministro da Economia) e não como um veículo de cultura, essencial num povo tão carente dela.

Se não houvesse tanto espaço para as pessoas lá se mexerem, e se tivessem atarracado aquilo em 999m2 já estaria tudo bem.

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As concorrentes FNACs (mesmo as do Chiado e do Colombo, que são o que melhor se lhe compara) estão abertas - para já não falar de tantas outras livrarias por esse país fora.

Carlos Medina Ribeiro disse...

NOTA:

Refiro-me ao Ministro da Economia porque julgo que os horários dos estabelecimentos dependem do ministério dele.

Anónimo disse...

Sim percebi a sua referência ao ministério da economia. Mas ainda que compreenda o que diz em relação à importância da loja, conhece algum caso de uma excepção concedida a uma grande superfície? Por mais importante que ela seja? Eu não conheço. E quem estabelece que há estabelecimentos mais importantes e úteis do que outros?

Só um detalhe: a definição de grande superfície pressupõe uma área de 2000 m^2, pelo que as Fnac e outras lojas de dimensão semelhante não estão abrangidas. E isso (a área) é uma opção que cabe ao proprietário da loja, que sabe sempre as obrigações de horário.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Exemplo de grandes superfícies culturais abertas ao domingo à tarde: estádios de futebol - todos.

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Mas concordo que o investidor da BYBLOS não se pode queixar (e, se calhar, não o faz - a queixa é minha), pois decerto sabia que uma livraria, em Portugal, é tratada ao nível de uma loja de electro-domésticos.

Anónimo disse...

Poupem-nos a estas discussões inanes...

Carlos Medina Ribeiro disse...

Claro, caro anónimo (M/F)!
O senhor (ou senhora) manda!