Em 2007, desejava que Lisboa fosse uma cidade menos agreste, menos tristonha, menos caótica, menos saloia, menos armada ao pingarelho de muito cosmopolita, e mais arrumada, mais limpa, mais ordeira, mais simpática, mais cheia de gente à noite, mais genuinamente lisboeta, menos abundante em gente macambúzia e com uma Câmara Municipal que se preocupasse realmente mais com ela e com os que nela vivem e trabalham, do que com tricas, jogadas e golpadas político-partidárias. E gostava que todos estes desejos de um alfacinha impenitente fossem deixando de ser ficção científica e se fossem transformando em coisas reais.
Eurico de Barros
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