Se é certo que, partidariamente falando, a haver eleições intercalares para a CML nesta altura (a meio do mandato), elas só interessarão a uma pessoa e a uma força partidária em concreto; para Lisboa nem sei o que interessará mais, pois não se vislumbra nada de consistentemente diferente no rescaldo de novas eleições. Justificar-se-á uma nova campanha? Novas promessas? Para daqui a 2 anos voltarmos a ter eleições?
No que toca às suspeitas de corrupção, elas, infelizmente, não são de hoje, bem pelo contrário, como é óbvio - só aqueles que têm uma memória selectiva o terão esquecido. Por isso, que este caso do Parque Mayer e a sindicância recente aos serviços de urbanismo da CML (que, recorde-se, foi requerida pela CML à Procuradoria e não aos serviços da própria CML, como no passado) sirvam para repôr a imagem de credibilidade, transparência e respeito que a CML já teve no passado junto dos cidadãos.
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