São duas coisas diferentes: por um lado, o negócio entre a Bragaparques e a CML; por outro, a tentativa de corrupção. E essas duas realidades distintas têm de ser analisadas separadamente...
A empresa beneficiária desta grande «negociata» que foi todo o processo Parque Mayer / Feira Popular, a Bragaparques, está agora acusada de corrupção activa.
Esta é uma questão.
Outra, completamente diferente, é a dos termos de todo o negócio – levado ao Ministério Público pelo PCP e considerado «urgente» por esta entidade judicial, só não se entendendo por que é que não anda.
Este negócio, aliás, foi aprovado na Assembleia Municipal por todos os partidos, excepto o PCP e «Os Verdes», que votaram contra.
Isso, pode ser confirmado na acta da Assembleia Municipal de 1 de Março de 2005, pág. 54 do pdf respectivo, aqui. (Cabe dizer aqui que as célebres avaliações agora descobertas estão à vista no processo há anos. Não se entende o quadro sherlockholmesiano. A sério: não se percebe.)
Mas, uma coisa de cada vez.
O BE aprovou há um ano o que agora parece repudiar? Não se percebe.
De facto, o Bloco aprovou em 1 de Março de 2005, com o PSD, o PS e o CDS, todo o sistema do negócio em causa. Se bem que uma sua proposta aprovada imediatamente antes tenha salvaguardado alguns aspectos urbanísticos, a verdade é que o negócio em si contou com o voto favorável do BE. Ainda não percebi se haverá total sintonia hoje, no BE, sobre esta questão.
Isto nada tem a ver com a tentativa de corrupção denunciada por Sá Fernandes e actualmente na agenda do Ministério Público.
A minha inteira solidariedade, naturalmente, para Sá Fernandes nesta matéria.
Toda a história no blog lisboalisboa, onde, aliás, já há uns meses tinha citado esta votação para mim estranhíssima.
A empresa beneficiária desta grande «negociata» que foi todo o processo Parque Mayer / Feira Popular, a Bragaparques, está agora acusada de corrupção activa.
Esta é uma questão.
Outra, completamente diferente, é a dos termos de todo o negócio – levado ao Ministério Público pelo PCP e considerado «urgente» por esta entidade judicial, só não se entendendo por que é que não anda.
Este negócio, aliás, foi aprovado na Assembleia Municipal por todos os partidos, excepto o PCP e «Os Verdes», que votaram contra.
Isso, pode ser confirmado na acta da Assembleia Municipal de 1 de Março de 2005, pág. 54 do pdf respectivo, aqui. (Cabe dizer aqui que as célebres avaliações agora descobertas estão à vista no processo há anos. Não se entende o quadro sherlockholmesiano. A sério: não se percebe.)
Mas, uma coisa de cada vez.
O BE aprovou há um ano o que agora parece repudiar? Não se percebe.
De facto, o Bloco aprovou em 1 de Março de 2005, com o PSD, o PS e o CDS, todo o sistema do negócio em causa. Se bem que uma sua proposta aprovada imediatamente antes tenha salvaguardado alguns aspectos urbanísticos, a verdade é que o negócio em si contou com o voto favorável do BE. Ainda não percebi se haverá total sintonia hoje, no BE, sobre esta questão.
Isto nada tem a ver com a tentativa de corrupção denunciada por Sá Fernandes e actualmente na agenda do Ministério Público.
A minha inteira solidariedade, naturalmente, para Sá Fernandes nesta matéria.
Toda a história no blog lisboalisboa, onde, aliás, já há uns meses tinha citado esta votação para mim estranhíssima.
Sem comentários:
Enviar um comentário