Há quem pense que a sindicância aos serviços urbanísticos da CML que agora está na agenda vai ser a primeira da História da CML. Não vai. Soube hoje, por fonte super-segura que afinal não estamos a falar da primeira sindicância em Lisboa. Quer dizer: na Câmara de Lisboa.
De facto, muitos deverão ter ainda presente que em 1988, perto de 1989 (segundo me foi afiançado), ao tempo de Nuno Krus Abcasis, este despoletou uma sindicância. Aos Serviços de Cemitérios.
Foi há mais de 17 anos.
Essa sindicância demorou cerca de quatro anos a ser concluída. E terminava lá por 1992, já sob a presidência de Jorge Sampaio.
Segundo pude apurar, os resultados técnicos foram valiosos: detectaram-se muitas (muitas) fragilidades e caminhos abertos para a ilegalidade.Já o mesmo não se pode dizer sobre os resultados práticos (apuramento e incidência de sanções sobre os responsáveis). Na prática, travou-se ali um modelo de intervenção e iniciou-se outro. O que já terá sido bem bom. Mas fica na boca este sabor amargo de faltar qualquer coisa. E de se poder pensar na sindicância que aí vem: no que dará ela, desta vez?
Segundo pude apurar, os resultados técnicos foram valiosos: detectaram-se muitas (muitas) fragilidades e caminhos abertos para a ilegalidade.Já o mesmo não se pode dizer sobre os resultados práticos (apuramento e incidência de sanções sobre os responsáveis). Na prática, travou-se ali um modelo de intervenção e iniciou-se outro. O que já terá sido bem bom. Mas fica na boca este sabor amargo de faltar qualquer coisa. E de se poder pensar na sindicância que aí vem: no que dará ela, desta vez?
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