terça-feira, janeiro 09, 2007

Os "talibans" de Lisboa

"Novo monumento ao calceteiro na Baixa não durou nem um mês
(...)Quem pisa a calçada de Lisboa facilmente pragueja por causa dos pés torcidos pelas pedras soltas, mas raramente se lembra do preço alto que paga o calceteiro: as dores nas costas, os joelhos e as mãos esfolados, calejados e cansados. Muito menos respeito têm os condutores da capital que aproveitam para estacionar duas ou quatro rodas por cima dos cubos de vidraço - cenário vergonhoso é o que acontece (...) na da Avenida da Liberdade, que fica tapada pelas rodas dos carros em dias de concertos e espectáculos no Tivoli e no Coliseu.
Há pouco mais de três semanas, a Câmara de Lisboa finalmente homenageou os seus calceteiros, com um monumento em bronze e em tamanho real, que colocou na Baixa, na Rua da Vitória, frente à Igreja de S. Nicolau. (...). Este fim-de-semana, num acto de vandalismo atroz, uma das estátuas foi partida e largada no chão por alguém que não a conseguiu levar consigo.(...)
A estátua está ser recuperada(...)"
(Diana Ralha no Público. Link não disponível).
Isabel Goulão

1 comentário:

Anónimo disse...

Diferentes exemplos de vandalismo...mas qual deles o pior? o do frustrado, bêbado ou drogado, que parte uma estátua porque não sabe melhor, o cidadão comum, que para se livrar da viatura nos “parte” os passeios diariamente, ou os responsáveis do absoluto vandalismo que foi roubar aquela bela casa (Garrett), à cidade de todos nós? Os primeiros porque não sabem(?), os segundos porque não querem saber, e os terceiros…..? não é hora de os por na devida prateleira?