Alertado pelo amigo Torquato da Luz, passei, enfim, ao jardim de S. Pedro de Alcantara. Ensinaram-me em pequenino que um jardim é um sítio onde se plantam flores. E que um sítio onde só há árvores é uma floresta ou um bosque. E, de facto, no novo jardim de S. Pedro de Alcantara, flores, nem vê-las. Está a chegar a Primavera e a CML ainda vai a tempo de plantar algumas. Para já, a coerência manda que se mude o nome ao sítio. Ou seja: aquilo deixou de ser um jardim. Passou a ser um bosque. Mais uma pérola no curriculum do vereador dos jardins. É caso para dizer: as flores fazem falta. Diga-me lá, amigo Torquato, se o vereador não está mesmo a pedir um quadro de revista daqueles à antiga lisboeta... Venha de lá esse poema sobre a metafísica das flores e a metafísica da ausência delas na cabecinha de quem manda.
3 comentários:
Obrigado, caro Jorge Ferreira.
Quanto ao poema solicitado, não me parece que o tema seja inspirador, desculpe lá.
Outro abraço.
O Jardim de S. Pedro de Alcântara já foi um marco da cidade; era não só um jardim de flora bela, como uma área arquitectónica ímpar, atraindo os turistas.
Hoje em dia, largado às ervas daninhas e às carrinhas de empreeiteiros e sub-empreiteiros que estacionam em frente à sede distrital do PS e do Supremo Tribunal Adm.
Aquando da campanha das eleições intercalares em Lisboa, a sede de campanha do candidato Costa, era precisamente na referida distrital socialista, e nos contentores que se encontravam em frente (contentores esses pretencentes à tal da obra em decurso - obras de santa engrácia ...) podia ler-se uns ditos e avisos ao então candidato em relação ao jardim.
Os contentores eram constantemente pintados para retirar tais escritos...
O candidato Costa "passou" a presidente da CML, e ... nada.
Lá continuam as obras de stª engrácia, os munícipes e turistas sem poderem aproveitar a vista, e a flora ... 'desgarrada'.
Compreendo, caro Torquato:)))
JF
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