terça-feira, fevereiro 26, 2008

A soprar por Lisboa


Entre os locais onde o Vereador Sá Fernandes pretende instalar turbinas eólicas - projecto «Win Parade», a ser discutido na sessão de CML de amanhã - contam-se, entre vales e declives, o vale de Olivais (supostamente sem vento), a 2ª Circular (!) e o Jardim Amália Rodrigues - será para fornecer energia ao «Eleven», ou será para substituir a imensa bandeira nacional, orgulho de Scolari?


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17 comentários:

Anónimo disse...

Eu acho que se podiam instalar nos túneis do metro. É que há sempre por lá cada ventania...

Tárique disse...

Parecem-me boas ideias. Quanto mais perto a fonte estiver do consumo, menos perdas.

Tárique disse...

De facto é uma excelente ideia colocar turbinas eólicas para aproveitar o ar turbulento das cidades. Nova Iorque vai fazê-lo, na nova Freedom Tower e no estádio dos Jets, por exemplo.

Lisboa faria bem em aproveitar também (não sei se há modelos próprios para aproveitar as correntes do metro, mas já se esteve mais longe:
http://www.treehugger.com/files/2006/04/turby_a_wind_tu.php )

Anónimo disse...

Não percebo porque não foram já instaladas no Miradoro de s. Pedro de Alcântara no lugar das árvores que de lá tiraram. Obra por obra, poupava-se dinheiro.

Anónimo disse...

Ah... tárique, foi "sugerido" que fossem postas estádio dos Jets. Mas, contas feitas, desistiram. Demasiado caras, e muitas queixas dos amantes dos pássaros. Por lá é-se verde a sério.

Anónimo disse...

Então e no Terreiro do Paço? Espaço não falta por lá.

Tárique disse...

É-se verde a sério onde? Em Nova Iorque? :)

Passarinhos à parte, a Freedom Tower vai mesmo ter geradores eólicos preparados para ar turbulento, e parece que Londres também gosta da ideia:

http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/england/london/3182961.stm
http://www.london-se1.co.uk/news/view/2250

O vale dos Olivais e a 2C seriam localizações óptimas para geradores eólicos, do ponto de vista estético. Quanto à questão técnica da localização, caberá aos técnicos ...

Talvez seja boa ideia perguntar ao ribeiro teles o que acha ...

Paulo Ferrero disse...

A mim, não me levem a mal, parece-me 'apenas' uma jogada de marketing.

Anónimo disse...

E eu acho que as corvinas do Tejo eram capazes de se ressentir.

Anónimo disse...

é pena que estas questões não sejam aprofundadas. do que sei e li do projecto wind parade, este é uma iniciativa concebida por portugueses que conseguiram o apoio da CE. Também do que li este projecto ia resultar na oferta destas turbinas à cidade, ou seja a todos nós. Eu como Lisboeta acho que é uma boa iniciativa e que, mais tarde ou mais cedo será inveitavel. A produção de energia renovavel nas cidades.

Anónimo disse...

como é normal: tudo a apontar defeitos.
As energias renovaveis são o futuro e no norte da europa as cidades estão há muito preparadas para isto.
Esta é uma boa oportunidade para a cidade de Lisboa e ainda por cima é um projecto Nacional... Façam uma pesquisa no Google e vejam: "wind parade 2008"

aeloy disse...

Pois o projecto estava mal estuturado, e não tinha qualquer sentido senão o de promover umas turbinas que me parecem inadequadas para o ambiente urbano (60 metros pelo menos! a esmo, em vez de mini turbinas em locais analisados especificamente!) e sem qualquer lógica nos locais propostos para a sua instalação.
Com um palavreado oco e imprecisões técnicas e um total sem sentido na linha da educação ambiental, que para disfarçar era metida no projecto.
Por tudo isso, e talvez por outras razões mais, que me dispenso de trazer à colação por serem ideias no vento, a proposta foi-me referido ser retirada da análise pelo Executivo.
Não se pode confundir lógicas de micro-geração e eficiência energética, projectos sustentados de desenvolver nosvas energias em meio urbano com este "cow parade" que sem bases sólidas era proposto.
É preciso fazer um esforço de análise e de interpretação...além de umas vagas idas ao google.
Com Cumprimentos
António Eloy

Anónimo disse...

Pois, é que entre pontes cheia de publicidade gratuita em zona verde, a troco de rock, e moinhos de vento cheios de publicidade gratuita a troco de cablagem e manutenção depois de um ano, paga por todos nós, começa a ser difícil convencer um executivo de uma câmara...
Convém mesm apresentar algo mais que não imagens picadas no ar da net e interpretações de papéis holendeses sobre um assunto ainda mal estudado...
Urban wind turbines, tem mesmo muito que se lhe diga.
Mas, para os jornais, como saiu estava bem

Paulo Ferrero disse...

Monsanto, Olivais, Alto do Parque Eduardo VII, etc.?!! Não consta que parques de Madrid, Paris, etc. tenham ventoínhas gigantes. Nem mesmo Zaragoza que, sendo a zona mais ventosa de Espanha e 'capital da ventoínha', apenas tem turbinas na estrada nacional (sem portagens, claro!), nunca no meio da cidade. A energia eólica é o futuro? Bah! O futuro a Deus pertence.

Anónimo disse...

É com muita pena que leio o post do "aeloy" que revela acima de tudo um enorme desconhecimento do projecto... Turbinas de 60 metros???? do que li estas turbinas não têm mais do que 10 metros. E quanto às criticas sobre a educação ambiental, como justifica que os organizadores tenham conseguido o envolvimento de parceiros tão importantes quanto a Enova e a Quercus??

Anónimo disse...

Grande projecto.
A produção descentralizada é, sem dúvida, o futuro da energia.
Mas enfim, já há 500 anos tinhamos o velho do restelo, agora temos os velhos dos olivais, os velhos da segunda circular. Numa análise rápida não passam de umas Brízidas Vaz. Leiam o Auto da Barca.
Venha o Wind Parade

Anónimo disse...

É insólito e talvez por isso seja bom para sairmos do marasmo. Pelo menos uma vez que estejemos à frente