Cemitério de Carnide: LNEC aconselha exumação (7 mil corpos)

"Sá Fernandes: Cemitério de Carnide com solução à vista ainda este mês
A câmara de Lisboa deverá propor ainda este mês uma solução para o cemitério de Carnide, cuja falta de qualidade dos solos tem impedido enterros nos últimos anos, disse à Lusa o vereador com o pelouro do Ambiente e Espaços Verdes(...) Jornal SOL

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"O problema de conservação dos corpos no cemitério de Carnide, em Lisboa, tem solução, de acordo com um relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) que prevê a exumação de sete mil cadáveres para a substituição do solo.(Correio da Manhã)

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Antecedentes:

"(...) Trata-se de um problema de construção, explica o vereador, especificando que "tudo tem que ver com a drenagem dos terrenos e das zonas das sepulturas. Não foi fácil encontrar quem responsabilizar. A câmara esteve em litígio com o empreiteiro, alegando erros de concepção/construção", acrescenta. "

As alternativas de localização começaram por desenhar-se: A zona do Restelo chegou a ser uma delas. Mas Carnide reuniu logo à partida todas as condições, a pesar de um inconveniente: o nível freático nos terrenos (o nível a que se localizam as linhas de águas subterrâneas). Cientes das características do terreno, os responsáveis optaram, apesar de tudo, por Carnide, partindo do princípio que era possível contornar as dificuldades de soluções técnicas apropriadas (....)"DN de 07.03.06

"Cemitério de Carnide sem capacidade - Terrenos muito argilosos e níveis freáticos elevados atrasam decomposição dos corpos - Empreiteiro não aceita assumir responsabilidades - Autarquia pede ao LNEC para estudar solução

O cemitério de Carnide, em Lisboa, o mais recente e que deveria ser o cemitério de expansão da cidade, não está a receber corpos devido à dificuldade de decomposição. A situação foi detectada em 2001, cinco anos após a entrada em funcionamento do espaço, quando foram feitas as primeiras exumações que revelaram que os cadáveres não estavam em condições de ser levantados. (...)" (Jornal de Notícias de 20-12-2005)

(ISabel G)