OS AMANTES DE FOTOGRAFIA costumam apreciar muito as imagens que contam (ou sugerem) uma história, mesmo pequena, do género «O que se passou - ou vai passar - aqui?».
Ora, no caso deste banco da Alameda Afonso Henriques, a resposta é fácil:
Uma pessoa, daquelas muitas para quem o amor pela cidade não tem qualquer significado, sentou-se nele, descascou uma laranja calmamente, e atirou as cascas para o chão.
Depois, compreendendo a censura muda de um passante (cujo olhar alternou entre o lixo espalhado em derredor e o caixote vazio), teve um ligeiro rebate de consciência: agrupou então os dejectos com a biqueira do sapato, empurrou-os para um cantinho, levantou-se, e foi-se embora - mordiscando, satisfeito, o derradeiro gomo...
3 comentários:
Bem, de um simulacro de jardim junto ao Chafariz da Esperança foram tirados uns bancos semelhantes àquele (suponho que por estarem degradados).
Isso foi feito deixando lá salientes os parafusos onde eles encaixavam, e os locais foram assinalados com aquela tira plástica vermelha e branca.
Hoje, semanas e semanas passadas, os bancos não regressaram, as fitas já foram e o que lá continua (e onde qualquer pessoa se pode magoar) são os suportes dos bancos antigos com os taia parafusos espetados.
É a CML que temos e a concretização da sua promessa de tornar a cidade menos desleixada...
Errata: "tais"
Sá Fernandes, que tomou à sua conta os espaços verdes, está a ser (pelo menos para mim) uma triste decepção.
Agora veio com a ideia de instalar 25 torres eólicas na cidade.
Pode ser que esteja apenas a brincar connosco, mas o certo é que não lhe pagamos o ordenado para isso...
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