Há algum tempo, a propósito do blogue criado para apoiar uma determinada candidatura à CML, referi que, nele, havia vários comentários em que apoiantes diversos colocavam questões pertinentes - e nem uma foi respondida!
E-mails que enviei (para o endereço indicado na página) não mereceram mais atenção, pelo que não tiveram melhor sorte. Resultado: deixei de visitar o blogue em causa, que até já tinha colocado nos "Favoritos".
Ontem mesmo, o Suplemento «Digital», do «Público», analisava vários blogues de candidatos a quem tinha colocado questões.
Em relação aos de António Costa, Carmona Rodrigues e Helena Roseta pode ler-se: «Não respondeu...».
2 comentários:
Tem toda a razão Carlos M Ribeiro. Foram raras as respostas no blog. (Se julgo entender de que blog fala). Como não pode não ter havido resposta a todos os emails. (Já chegarei às perguntas do suplemento Digital do Público).
Somos de facto uma candidatura de cidadãos. Nada nos podia definir melhor. Independentes. De todas as cores politicas e físicas. Trabalhamos como sempre e só depois disso damos o tempo que resta Por Lisboa. Gerir o blog e aquela caixa de correio (em horário pós laboral), a partir de casa enquanto se recuperava um prédio e montava uma sede, criava grupos de trabalho (com gente que nunca se tinha conhecido entre si), reunia fundos, iniciava uma campanha, marcava entrevistas e planeava acções, foi obra. Trabalho de Hércules. Alguma coisa ficou para trás.
Mas sabemos reconhecer o que correu menos bem. Tinha toda a razão. Teremos muito gosto em que regresse ao http://cidadaosporlisboa.blogspot.com/. É sempre benvindo.
Quanto às respostas ao Público Digital, foram dadas. Batidas no teclado e prontas a enviar, telefonámos para avisar que iriam chegar. “Já estava fechado”, disseram-nos.
A existência da net e do email veio criar um novo tipo de jornalismo. Diariamente, vários jornalistas escrevem várias perguntas que esperam ver respondidas. Por mail. Com uma data limite para a resposta porque do lado deles querem fechar um jornal, digital ou não. Do lado de cá, alguém deve obviamente recebê-las, fazê-las ao entrevistado, teclá-las, e enviá-las. A tempo e horas. Para que os jornalistas profissionais façam copy paste, e pronto, está feita a entrevista. Simples. Façam-se mais 20 entrevistas por dia. Um enorme avanço tecnológico desde os tempos em que estes jornalistas teriam de sair da secretária, munir-se de papel e caneta ou de um gravador, atravessar uma cidade, fazer as perguntas, escrever ou gravar as respostas, regressar à redacção, teclá-las, deská-las, etc, etc, etc.
Nós, Cidadãos por Lisboa, nem sempre conseguimos sair do trabalho habitual, e ir ser jornalistas a tempo de responder aos vários jornais que esperam as nossas peças ou entrevistas. Às vezes chegamos tarde à redacção. Mas, se nos telefonarem a lembrar que o prazo está mesmo a acabar, faremos um esforço. Como faremos agora com o blog. Obrigada por nos lembrar que se deve fazer melhor.
À última hora, eu e o meu filho, que estávamos no Algarve, quisemos enviar as declarações de propositura.
Escrevemos (várias vezes!) a perguntar uma coisa simples: "Qual é o Código Postal?" - Resposta, NADA.
Pessoas perguntavam: «Podemos enviar por fax?» - Resposta, NADA.
Em desespero de causa, escrevemos para o endereço e-mail - Resposta, NADA.
Cereja em cima do bolo: o endereço e-mail foi retirado da página!
-
O que está em causa nestes casos é "o sinal" que se dá. A imagem de atraso, desorganização, amadorismo, biscatada.
Numa candidatura para a Câmara da capital há que ter mais cuidado.
Enviar um comentário