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EGEAC (porque gestora do cinema) e, em última instância, o Sr.Vereador da Cultura (em tempos Sec.Estado dos Bens Culturais), permitiram-se autorizar que, certamente com a desculpa de «obras necessárias», adulterassem as casas de banho do Cinema São Jorge, genuínas dos anos 50, com sanitários e iluminação pseudo-contemporâneos, de gosto pato-bravesco, desvirtuando assim um valiosíssimo elemento dos interiores do São Jorge, que é, recordo, IMÓVEL EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO e prémio Valmor de 1950! Uma vergonha!
Nota: Seguiu queixa para o IPPAR.
2 comentários:
A Dr. Isabel Pires de Lima e o ministério da cultura só olham mesmo para o que lhe interessa. Bem vindas as "vistas mais alargadas" que denunciam tudo e tentam corrigir as atrocidades que proliferam neste pais.
Estes mau gosto traduzido em décors de pato bravisse prolifera como cogumelos em floresta húmida, infelizmente...
Onde quer que vamos os exemplos não faltam. Para os "responsáveis" da cultura as idiosincrasias próprias das diversas épocas e contextos históricos não existem...
Deve ser a globalização a criar desertos nas mentes...
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