quinta-feira, junho 14, 2007
Rescaldo do Stº Antoninho #2
Junto à estátua do Santo, defronte à basílica a ele dedicada, um bando de putos (como lhes chamaria Carlos do Carmo em afamado fado-canção) circunda a cerca das velas, à espera, como urubús, das moedas perdidas que alfacinhas dedicados, sonhadores inveterados e turistas acidentais lançam bem alto, na tentativa, quase sempre falhada, de acertar no livro que o santo tem nas mãos e que, acertando, lhes concederá o desejo formulado. Aqui há anos ainda andavam por lá polícias que zelavam pela dignidade da coisa. Anteontem, nada. Valia que as moedas lançadas eram sempre as escurinhas, abaixo de 10 cêntimos ... para desalento dos pirralhos de boné na cabeça e piercings espalhados pela cara.
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