Eram 10h em ponto. Durante 12 anos nunca lhe abri a porta, por receio do pó preto e por respeito aos ninhos dos passarocos lá no cimo da chaminé. Mas agora, por receio do senhorio e por respeito pela profissão em vias de extinção, abri-lhe a porta à hora acordada. Passados 3 minutos certos já estava de vassoura ao ombro, pronto a abalar, não deixando, contudo, de lançar um «
não há por aí qualquer coisinha para o sabão?».
Sem comentários:
Enviar um comentário