Entre prédios que já não existem (1ª foto) e outros que ainda resistem estoicamente (pelo menos 7 prédios do lado dos números pares, incluindo o da última foto, que aguarda projecto de aletrações (?) e 3 outros do lado dos ímpares), foi agendada para a próxima sessão de CML a DEMOLIÇÃO do nº 42 da Avenida Duque de Loulé (Proc.º n.º 2182/EDI/2006), um belo prédio de esquina, com bonita fachada e interiores, que não merecia esta sorte.
A ser aprovada, esta demolição constituirá o princípio do fim, que é como quem diz, a morte anunciada aos 3 prédios mais abaixo (em tempos ocupados por serviços do Estado), o prédio de esquina (3ª foto), sobre a ponte, e que hoje está de janelas abertas à espera de mais degradação (a Reyal Urbis costuma fazer isto aos prédios que «promove») ... ou o prédio imediatamente em frente do outro lado da avenida (4ª foto), que já teve honras de jornal por cair um bocado sobre os transeuntes, cá em baixo, junto à esquadra da polícia!
Assim, pede-se à excelentíssima CML que chumbe este pedido de demolição do nº 42, e providencie no sentido dos proprietários dos fantásticos prédios resistentes na Avenida Duque de Loulé cumpram a lei e façam obras de reabilitação dos mesmos. É uma vergonha!
4 comentários:
-Deveria era ser publicada legislação, classificando determinadas ruas, e seus imóveis, como património, em caso de ser necessária demolição, seria obrigatória, construção rigorosamente igual.
Para que serve classificar se mesmo classificados, vem tudo abaixo?
Exacto ! :(((
Para informar que o nº42 não vai ser totalmente demolido. As fachadas serão reabilitadas. O que vai ser demolido é o interior.
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