Quem me diria a mim que ainda ia citar neste blog aquele senhor... Mas hoje tem de ser: foi o único que contou (ouvi-o agora mesmo na RTP e o seu depoimento já está on line no site) a dizer que um requerimento não foi a votos ontem na reunião do PSD com os autarcas de Lisboa. Na mesa, vi ontem, estavam Negrão e Carreiras que, por estar ao meio da mesa, devia estar a dirigir os trabalhos. Quem não pôs o requerimento à votação foi ele. E o que dizia o requerimento? Que fosse dada liberdade de voto aos deputados municipais do PSD.
Mas não foi. Estão amarrados.
Quando se chega aqui, é porque algo vai mal no reino.
E vai.
Que eu saiba, todos os jornalistas que ontem tentaram falar e/ou falaram com deputados do PSD ficaram com a mesma sensação: tudo pode acontecer: não irem à sessão, desobedecerem... Considero muito mais provável a ausência «justificada» à última da hora, já sem tempo para substituições. O que não é o caso de Saldanha Serra: ausente em Timor, a esta hora já está, seguramente, substituído por alguém da confiança total da Distrital.
Outra curiosidade: o que vai fazer a própria Paula Teixeira da Cruz - a qual, como é evidente, não deve nem teme nem depende da Distrital em nada.
Tudo somado: pese embora o à-vontade aparente de António Costa (que pode ser apenas cenário político), para mim neste momento não está claro o que acontecerá à tarde no Forum Roma.
Mas não foi. Estão amarrados.
Quando se chega aqui, é porque algo vai mal no reino.
E vai.
Que eu saiba, todos os jornalistas que ontem tentaram falar e/ou falaram com deputados do PSD ficaram com a mesma sensação: tudo pode acontecer: não irem à sessão, desobedecerem... Considero muito mais provável a ausência «justificada» à última da hora, já sem tempo para substituições. O que não é o caso de Saldanha Serra: ausente em Timor, a esta hora já está, seguramente, substituído por alguém da confiança total da Distrital.
Outra curiosidade: o que vai fazer a própria Paula Teixeira da Cruz - a qual, como é evidente, não deve nem teme nem depende da Distrital em nada.
Tudo somado: pese embora o à-vontade aparente de António Costa (que pode ser apenas cenário político), para mim neste momento não está claro o que acontecerá à tarde no Forum Roma.
3 comentários:
Enquanto votante em Lisboa e espectador (independente) da vida política, não sei quem é o senhor Carreiras, não me recordo de ele ter sido candidato na capital nem de alguma vez ter podido nele votar.
Ele aparecer agora a mandar no que os deputados municipais de Lisboa devem ou não fazer acho inacreditável.
Aparentemente, o tal indivíduo ganhou a distital de Lisboa do PSD, na qual eu não pude votar (assim como não posso votar no âmbito de qualquer outro partido, pois não sou «sócio» de nenhum) e cujo número de votantes presumo não chegue para encher uma bancada de um estádio de futebol daqueles do Euro 2006.
E ontem o ar «enfiado» do Dr. Negrão, último candidato do PSD à CML, até metia dó.
Correcção: Euro 2004
Patéticas, foram as declarações do Sr.Presidente da Junta da Sé à rádio, pelas 13h. Dizia ele que com «engenharia financeira» e não simples endividamento é que as dificuldades financeiras da CML poderiam ser resolvidas de forma definitiva. Por isso iria acatar a decisão superior, leia-se da eminente Distrital, que anda pelas ruas da amargura, como se sabe.
Posto isto, pergunto ao Sr.Presidente da Junta da Sé se essa tal «engenharia financeira» (sempre que ouço ou leio esse termo fico com urticária) é a mesma que PSL usou para cobrir as despesas de publicidade em outdoors, a maqueta de Gehry, as florezecas da Avenida da Liberdade ou o carrito blindado. E se foi a mesma «engenharia» que fez com que as empreitadas do Jardim S.Pedro de Alcântara e da Alameda das Linhas de Torres fossem interrompidas, as piscinas municipais e as escolas primárias continuem à espera de verbas, etc., etc..
Haja frontalidade: que o Sr. Presidente de Junta diga que vai votar "não" ao empréstimo porque está à espera de ser reconduzido no seu cargo.
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