AINDA NÃO SÃO AOS BANDOS, mas há já figuras sinistras que voam pelo Príncipe Real, pelas ruas da Escola Politécnica, da Alegria e do Salitre, pelos jardins da Faculdade de Ciências e pelo Jardim Botânico, até ao Parque Mayer. Já há “interessados”, com muito dinheiro, que querem “desenvolver” a área, “promover” a habitação, abrir escritórios de luxo, criar unidades hoteleiras, centros comerciais e zonas de lazer. Parece mesmo que certos edifícios do Príncipe Real foram já adquiridos. Está ali, sem dúvida, uma “janela de oportunidade”, um “desafio da modernidade” e uma “aposta na qualidade”. A Lisboa competitiva ameaça passar por ali.
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Começa assim a crónica «No centro da cidade, um tesouro...» que António Barreto publicou ontem, no «Retrato da Semana» («Público»).
O texto completo pode ser lido no blogue onde ele publica regularmente [aqui].
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