O nosso visitante António de Almeida defende a classificação de ruas e edifícios como meio de travar a destruição de muito do património de Lisboa ... tudo OK, em princípio, só que na verdade a tal classificação, na maior parte dos casos, não passa do ... papel. Repare-se no caso do Palácio da Quinta do Relógio, em Sintra, imóvel classificado como de interesse público:
Após anos e anos de abandono, finalmente, alguém (sueco) o compra e apresenta um projecto de restauro (aliás, objecto dos mais sinceros elogios). Só que nos últimos dias, e após mais de 2 anos de obras, o que se vislumbra neste momento, a coberto de «obras de restauro», são paredes interiores deitadas abaixo e, surpresa, a construção de mais um piso, recuado, no telhado. Protecção e classificação, para quê?
2 comentários:
Somos conhecidos por estas, e muitas outras "liberdades". Um pequeno paraíso para estrangeiros
(com dinheiro), que aterram nesse país de "gente porreira", e fazem o que nem sonhariam de fazer.......nas suas terras.
JA
Só há uma coisa a dizer: é bem feito !
Que tristeza... não é apenas uma questão de defender classificação de património. Estas (não acções) deveriam ser punidas.
Mas como tudo passa impune, nem ninguém liga a nada... que vergonha, e sobretudo tristeza.
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