Com efeito, recai sobre o Príncipe Real o apetite dos especuladores, mas também há agora uma oportunidade única para se começar a resolver, de uma vez por todas, o abandono em que se encontram 90% dos palacetes em volta da praça; bem como o subaproveitamento e a desorganização (a todos os níveis) reinante no complexo da Politécnica (espólio, espaços, etc.) e o problema já crónico do Jardim Botânico (alas ao abandono - observatório astronómico, lago, anfiteatro ao ar livre, casa de função, etc. -, falta de jardineiros, falta de verbas, falta de atenção pela UL, etc.).
Vamos ver o que dá o Plano de Pormenor do Parque Mayer. Vamos ver como se comporta o milionário Lanier, que já adquiriu vários edifícios naquele local - nada a opor a um hotel de charme no Palacete Ribeiro da Cunha (conjunto neo-mourisco único em Lisboa, com pedido de classificação como IIP junto do Igespar) desde que não se construa no seu jardim ... poderia ser um hotel dividido por vários edifícios, como é comum fazer-se por essa Europa - sabendo-se, claro, que Georgetown não é Lisboa. Vamos ver...
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