Francisco de Holanda é o típico exemplo do obscurantismo a que remetemos os nossos, inclusive já séc.XXI adentro. Bem vistas as coisas, pior que nos tempos de D.João III, o qual ao mesmo tempo que promovia a Inquisição, mandava bolseiros para os grandes centros da Renascença, ainda que o Francisco em apreço lá tivesse ido não somente para aperfeiçoar as artes mas também para espiar as últimas sobre assuntos militares. Nestes 490 anos desde que em Lisboa nasceu, continuamos a ignorar e invejar os nossos. É revoltante que a sua obra seja mais conhecida no Escorial e em Itália do que por cá.
segunda-feira, junho 18, 2007
Lisboetas #6
Francisco de Holanda é o típico exemplo do obscurantismo a que remetemos os nossos, inclusive já séc.XXI adentro. Bem vistas as coisas, pior que nos tempos de D.João III, o qual ao mesmo tempo que promovia a Inquisição, mandava bolseiros para os grandes centros da Renascença, ainda que o Francisco em apreço lá tivesse ido não somente para aperfeiçoar as artes mas também para espiar as últimas sobre assuntos militares. Nestes 490 anos desde que em Lisboa nasceu, continuamos a ignorar e invejar os nossos. É revoltante que a sua obra seja mais conhecida no Escorial e em Itália do que por cá.
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1 comentário:
No fundo, o que Ségolène fez, já os nossos fazem há meio milénio.
Agora sem ser em tom jocoso, é fabuloso como não só personagens são esquecidas, como períodos inteiros da história. Uma das razões sendo o facto de nunca se chegar ao fim do programa nas aulas de história do ensino obrigatório, pergunte-se a alguém com menos de 35 anos quem foram António Augusto Aguiar, Bernardino Machado, Afonso Costa e tantos outros que viveram no primeiro quarto do século XX. Pergunte-se o que foi a Primeira República, quem sabe o que foi a Monarquia do Norte, que em Lisboa houve batalhas campais e tantos outros períodos marcantes.
Os editores da história são sem dúvida seres curiosos.
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