Grupo de Os Verdes exige explicações sobre a CRIL-PUBLICO -27.05.2008
O grupo parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes quer saber se o Governo pretende mesmo avançar com a construção do último troço da Circular Regional Interna de Lisboa (CRIL), entre a Buraca e a Pontinha, em moldes que violam a declaração de impacte ambiental (DIA) e as normas de segurança rodoviária.
Numa carta entregue ontem na Assembleia da República, o deputado José Gonçalves exige que o Ministério das Obras Públicas explique por que avalizou um projecto que prevê que os 120 mil veículos diários da CRIL atravessem os bairros de Santa Cruz e da Damaia (Lisboa) em canal aberto e não em túnel, conforme estipulado pela DIA. "Esta violação coloca em causa a qualidade de vida dos cidadãos, afectando a qualidade do ar, elevando os níveis de ruído e colocando uma barreira física à circulação dos moradores, para além de não permitir a requalificação e o aproveitamento desta área", adverte. José Gonçalves interpela ainda o Ministério do Ambiente a pronunciar-se sobre o incumprimento daquelas normas, uma situação já reconhecida pelo Instituto do Ambiente em carta dirigida ao representante dos moradores dos bairros afectados, Jorge Alves.
Outra das preocupações é o estudo do Observatório de Segurança de Estradas e Cidades, que conclui que o novo troço, adjudicado em Novembro, "representa um perigo concreto para a vida ou integridade física" dos futuros utilizadores ao apresentar múltiplas deficiências, entre as quais um traçado incompatível com velocidades superiores a 60 e 70 quilómetros/hora. O grupo de Os Verdes pretende saber por que motivo o Governo não optou por um desenho alternativo, nomeadamente um que se afastasse da zona residencial através da área quase despovoada da Falagueira/Venda Nova, no concelho da Amadora. C.P
O grupo parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes quer saber se o Governo pretende mesmo avançar com a construção do último troço da Circular Regional Interna de Lisboa (CRIL), entre a Buraca e a Pontinha, em moldes que violam a declaração de impacte ambiental (DIA) e as normas de segurança rodoviária.
Numa carta entregue ontem na Assembleia da República, o deputado José Gonçalves exige que o Ministério das Obras Públicas explique por que avalizou um projecto que prevê que os 120 mil veículos diários da CRIL atravessem os bairros de Santa Cruz e da Damaia (Lisboa) em canal aberto e não em túnel, conforme estipulado pela DIA. "Esta violação coloca em causa a qualidade de vida dos cidadãos, afectando a qualidade do ar, elevando os níveis de ruído e colocando uma barreira física à circulação dos moradores, para além de não permitir a requalificação e o aproveitamento desta área", adverte. José Gonçalves interpela ainda o Ministério do Ambiente a pronunciar-se sobre o incumprimento daquelas normas, uma situação já reconhecida pelo Instituto do Ambiente em carta dirigida ao representante dos moradores dos bairros afectados, Jorge Alves.
Outra das preocupações é o estudo do Observatório de Segurança de Estradas e Cidades, que conclui que o novo troço, adjudicado em Novembro, "representa um perigo concreto para a vida ou integridade física" dos futuros utilizadores ao apresentar múltiplas deficiências, entre as quais um traçado incompatível com velocidades superiores a 60 e 70 quilómetros/hora. O grupo de Os Verdes pretende saber por que motivo o Governo não optou por um desenho alternativo, nomeadamente um que se afastasse da zona residencial através da área quase despovoada da Falagueira/Venda Nova, no concelho da Amadora. C.P
(ISABEL G)
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