Do total de cerca de 12 mil passadeiras para peões existentes na cidade de Lisboa, muitas estão situadas mesmo à frente dos locais onde param os autocarros da Carris, criando situações de perigo para os passageiros que saem do veículo pesado e atravessam a estrada. Isto porque a volumetria do autocarro parado corta a visibilidade aos condutores que o tentam ultrapassar pela esquerda e não vêem que estão peões a atravessar a estrada.
O alerta é lançado por Vítor Pereira, representante de um grupo de moradores da Ajuda, que disse ao DN "já ter havido várias situações de perigo de atropelamento na freguesia, devido à má localização dessas passadeiras". Salienta que, nestes casos, "nem o motorista da Carris consegue ver uma criança ou outra pessoa de estatura baixa que atravesse a passadeira à sua frente. E arrisca-se a atropelá-la quando arranca".
Segundo o mesmo morador, devido ao facto de as passadeiras estarem situadas à frente do local onde pára o autocarro, "as carreiras atrasam-se e vão perdendo velocidade comercial, porque o motorista tem de ficar à espera que os passageiros atravessem à sua frente e só depois pode avançar. Se a passadeira estivesse noutro local, o autocarro poderia arrancar de imediato, logo após terem entrado e saído os passageiros".
Na sua opinião, "as passadeiras deviam ser colocadas atrás do local onde o autocarro pára, até porque as pessoas saem pela retaguarda".
O referido grupo de moradores da Ajuda já enviou à Câmara de Lisboa um ofício enunciando oito passadeiras que têm de ser relocalizadas, na Calçada da Ajuda, junto à Liga dos Deficientes Motores, no Largo da Ajuda, na Rua Aliança Operária e noutras artérias.
Autocarro em infracção
A equipa de reportagem do DN teve oportunidade de constatar que na Rua D. Vasco, na esquina com a Bica do Marquês, onde param as carreiras 60 e 742, o autocarro fica mesmo em cima da passadeira, porque esta está pintada junto ao abrigo dos passageiros. As pessoas saem do autocarro e têm de atravessar a estrada fora da passadeira, porque o autocarro se encontra sobre ela. Um residente até gracejou: "O autocarro está em infracção, porque o Código da Estrada não permite que se pare sobre as passadeiras."
Na Rua dos Marcos, no sentido descendente, junto ao cruzamento com a Rua das Açucenas, também se encontra uma passadeira à frente do local onde pára a carreira 729. Aqui a situação é de perigo acrescido, porque há duas vias largas que convidam a acelerar e a ultrapassar o autocarro, quando estão a entrar e a sair passageiros, alguns deles a atravessar na passadeira.
Questionada pelo DN sobre estas situações, fonte da Câmara de Lisboa garante que a autarquia "não coloca passadeiras em condições que criem perigo para os peões. Pelo contrário, pauta a sua conduta por princípios de segurança e cumprindo as normas e regulamentos respeitantes ao trânsito viário e pedonal".
O alerta é lançado por Vítor Pereira, representante de um grupo de moradores da Ajuda, que disse ao DN "já ter havido várias situações de perigo de atropelamento na freguesia, devido à má localização dessas passadeiras". Salienta que, nestes casos, "nem o motorista da Carris consegue ver uma criança ou outra pessoa de estatura baixa que atravesse a passadeira à sua frente. E arrisca-se a atropelá-la quando arranca".
Segundo o mesmo morador, devido ao facto de as passadeiras estarem situadas à frente do local onde pára o autocarro, "as carreiras atrasam-se e vão perdendo velocidade comercial, porque o motorista tem de ficar à espera que os passageiros atravessem à sua frente e só depois pode avançar. Se a passadeira estivesse noutro local, o autocarro poderia arrancar de imediato, logo após terem entrado e saído os passageiros".
Na sua opinião, "as passadeiras deviam ser colocadas atrás do local onde o autocarro pára, até porque as pessoas saem pela retaguarda".
O referido grupo de moradores da Ajuda já enviou à Câmara de Lisboa um ofício enunciando oito passadeiras que têm de ser relocalizadas, na Calçada da Ajuda, junto à Liga dos Deficientes Motores, no Largo da Ajuda, na Rua Aliança Operária e noutras artérias.
Autocarro em infracção
A equipa de reportagem do DN teve oportunidade de constatar que na Rua D. Vasco, na esquina com a Bica do Marquês, onde param as carreiras 60 e 742, o autocarro fica mesmo em cima da passadeira, porque esta está pintada junto ao abrigo dos passageiros. As pessoas saem do autocarro e têm de atravessar a estrada fora da passadeira, porque o autocarro se encontra sobre ela. Um residente até gracejou: "O autocarro está em infracção, porque o Código da Estrada não permite que se pare sobre as passadeiras."
Na Rua dos Marcos, no sentido descendente, junto ao cruzamento com a Rua das Açucenas, também se encontra uma passadeira à frente do local onde pára a carreira 729. Aqui a situação é de perigo acrescido, porque há duas vias largas que convidam a acelerar e a ultrapassar o autocarro, quando estão a entrar e a sair passageiros, alguns deles a atravessar na passadeira.
Questionada pelo DN sobre estas situações, fonte da Câmara de Lisboa garante que a autarquia "não coloca passadeiras em condições que criem perigo para os peões. Pelo contrário, pauta a sua conduta por princípios de segurança e cumprindo as normas e regulamentos respeitantes ao trânsito viário e pedonal".
(Bolds da minha autoria - Isabel G)
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