Acabo de chegar da Feira do Livro. Muito pouca gente. Uma noite fria e até chuvosa fez do Parque um sítio triste de stands vazios. As conversas dos livreiros são pessimistas: este ano vai ser pior que o anterior, dizem eles em conversas de circunstância. O grupo Leya destaca-se no meio da apatia visual geral. Stands modernos, pessoal com "ar de marketing" a circular de camisolas iguais, encarnadas, mas com os pavilhões também vazios. Triste, a feira. Os livros do dia, em que o desconto é maior são, regra geral, desinteressantes. Os descontos nos restantes livros não motivam carteiras empobrecidas pela situação económica. E até o S. Pedro, certamente irritado com polémicas estéreis e anacrónicas, decidiu vingar-se.
(publicado no Tomar Partido)
1 comentário:
Eu, se lá for (e desde já declaro que não tenho 'interesses' em nenhum editor ou livreiro), é justamente por causa da Leya. O resto já sei de anos anteriores que não interessa nada.
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