Lisboa com 266 atropelamentos até Abril, 101 nas passadeiras-PUBLICO-17.05.2008
Cerca de 40 por cento dos 266 atropelamentos de peões registados em Lisboa nos primeiros quatro meses do ano tiveram lugar em passadeiras. Dos acidentes resultaram 22 feridos graves e 267 feridos ligeiros, revelou à Lusa o subcomissário da Divisão de Trânsito da PSP de Lisboa, João Pinheiro..(E O QUE É UM "FERIDO GRAVE"?)
Segundo aquele responsável, na origem dos atropelamentos estão a falta de passadeiras e a sua não utilização pelos peões, o desrespeito e a deficiente sinalização, o excesso de velocidade dos automobilistas e a distracção dos condutores e peões. (a velocidade é apenas a quinta causa? A ORDEM É JUSTIFICADA?) Entre os grupos mais atreitos a acidentes encontram-se as pessoas idosas que atravessam as ruas e os motociclistas, perfazendo entre si 66,7 por cento das vítimas mortais registadas em 2007 em casos de atropelamento.
Entretanto, a última quinta-feira voltou a ser palco de vários despistes e atropelamentos na Grande Lisboa, Santarém e Algarve, resultando em quatro mortos e quatro feridos, dois dos quais graves, avançaram à Lusa fontes da Brigada de Trânsito da GNR e bombeiros. Na A15, em Rio Maior (Santarém), um automóvel despistou-se provocando a morte a dois dos seus ocupantes, um homem de 23 anos e uma mulher de 48 anos, e causando ferimentos ligeiros ao condutor. A sul, na EN120, em Aljezur (Faro), um homem de 48 anos foi colhido mortalmente por um veículo ligeiro. Um outro atropelamento, desta feita na Circular Regional Exterior de Lisboa, no sentido Alverca-Queluz, resultou também na morte de um peão e provocou ferimentos ligeiros ao condutor da viatura acidentada.
Um despiste na A1, em Alcanena (Santarém), feriu com gravidade dois dos ocupantes do ligeiro. Ao todo, a chuva foi co-responsável por cerca de meia centena de acidentes sem gravidade pelas ruas de Lisboa.
(Bolds meus _ ISABEL G)
1 comentário:
Atravessar nas passadeiras é uma aventura ! A causa primeira é sempre a mesma: se não há educação e respeito pelo próximo, então vai-se travar um automóvel ? nem pensar.
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