quarta-feira, maio 21, 2008

Junta de Freguesia de S. João de Deus e colectividade ganham novas instalações

In Lusa (via LisboaLisboa;-))

«Lisboa, 20 Mai (Lusa) - A colectividade Ramiro José e a Junta de Freguesia de São João de Deus receberam hoje as chaves do novo edifício da REFER, entregues pelo vice-presidente da autarquia de Lisboa, Marcos Perestrello e presidente da REFER Luís Pardal.

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"Os governantes vão mas as obras perduram" afirmou Rui Pessanha da Silva, presidente da Junta de Freguesia de São João de Deus, congratulo-se com as novas instalações da Junta de Freguesia de São João de Deus.

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Questionado acerca do atraso desta obra, que demorou oito anos a ser concluída, o presidente da REFER explicou que "tudo o que executámos foi numa zona urbana muito densa e houve dificuldades inerentes à localização e ao tipo de solução que foi considerado neste processo de compensação."

Filipe Luís Pardal admite que este atraso foi da responsabilidade da REFER e da Câmara Municipal de Lisboa, "as entidades obrigadas a concretizar o edifício e a projecção do parque de jogos".

"O parque de jogos está concluído e a única coisa que falta neste momento é uma questão contratual porque o espaço onde se encontra (o parque de jogos) é um espaço do domínio público ferroviário, apesar de as instalações terem sido já cedidas à Câmara é preciso fazer uma concessão para o espaço físico".

(...) Lusa/fim»

Esta obra será para tudo, realmente, menos motivo de celebração, seja para o que for:

1. O edifício é uma aberração e, não contente com isso, ainda «comeu» parte do lote das traseiras, o qual, aliás, está em processo de «permuta» duvidosa.

2. O 'campo de jogos' é outra aberração, e está prestes a acabar com a pacatez de uma simpática rua de Lisboa, em boa hora «esquecida» dos governantes até ao dia em que foi motivo destas construções.

3. Da obra da Refer, a cargo, dizem-me do Arq. João Paciência, seria caso para julgamento sumário em tribunal de estética, tal o atentado visual que representa. Do «arranjinho paisagístico» é melhor nem falar.

Uma V-E-R-G-O-N-H-A!

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