In Lusa (via LisboaLisboa;-))
«Lisboa, 20 Mai (Lusa) - A colectividade Ramiro José e a Junta de Freguesia de São João de Deus receberam hoje as chaves do novo edifício da REFER, entregues pelo vice-presidente da autarquia de Lisboa, Marcos Perestrello e presidente da REFER Luís Pardal.
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"Os governantes vão mas as obras perduram" afirmou Rui Pessanha da Silva, presidente da Junta de Freguesia de São João de Deus, congratulo-se com as novas instalações da Junta de Freguesia de São João de Deus.
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Questionado acerca do atraso desta obra, que demorou oito anos a ser concluída, o presidente da REFER explicou que "tudo o que executámos foi numa zona urbana muito densa e houve dificuldades inerentes à localização e ao tipo de solução que foi considerado neste processo de compensação."
Filipe Luís Pardal admite que este atraso foi da responsabilidade da REFER e da Câmara Municipal de Lisboa, "as entidades obrigadas a concretizar o edifício e a projecção do parque de jogos".
"O parque de jogos está concluído e a única coisa que falta neste momento é uma questão contratual porque o espaço onde se encontra (o parque de jogos) é um espaço do domínio público ferroviário, apesar de as instalações terem sido já cedidas à Câmara é preciso fazer uma concessão para o espaço físico".
(...) Lusa/fim»
Esta obra será para tudo, realmente, menos motivo de celebração, seja para o que for:
1. O edifício é uma aberração e, não contente com isso, ainda «comeu» parte do lote das traseiras, o qual, aliás, está em processo de «permuta» duvidosa.
2. O 'campo de jogos' é outra aberração, e está prestes a acabar com a pacatez de uma simpática rua de Lisboa, em boa hora «esquecida» dos governantes até ao dia em que foi motivo destas construções.
3. Da obra da Refer, a cargo, dizem-me do Arq. João Paciência, seria caso para julgamento sumário em tribunal de estética, tal o atentado visual que representa. Do «arranjinho paisagístico» é melhor nem falar.
Uma V-E-R-G-O-N-H-A!
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