segunda-feira, julho 16, 2007

Duas curiosidades:

António Costa ganhou a CML com 57.907 dos votos (29,54%), ou seja, com 10% dos actuais eleitores, o que, mesmo descontando os eleitores fantasmas, é muito pouco para tanta festança (será que convidaram a D.Constança?).

Garcia Pereira, com 3.122 votos (1,59%), José Pinto Coelho com 1.501 votos (0,77%), Manuel Monteiro com 1.187 votos (0,61%), Pedro Quartin Graça com 1.052 votos (0,54%) e Gonçalo Câmara Pereira, com 745 votos (0,38%), quedaram-me muito aquém das 4.000 assinaturas exigidas para a formalização das candidaturas. Ou seja, quem assinou não votou ... será essa formalidade um dos aspectos que importa corrigir.

9 comentários:

francisco feijó delgado disse...

Não foi o caso nestas eleições, mas geralmente tenho por princípio assinar todas as listas de candidatos.

Não quer dizer que as apoie, mas apenas que lhes reconheço o direito democrático de serem sufragados pelos eleitores.

Agora, não sei dizer se nestas situações o caso é esse. Mais, acho que por respeito aos eleitores estes partidos deveriam abster-se de se apresentarem a votos.

Anónimo disse...

Ganha-se, tendo mais um voto do que o adversário.

Anónimo disse...

Pois... e o Costa teve menos 15.000 (QUINZE MIL) que o Carrilho...

Anónimo disse...

Pois...

2007
Votaram 196041 dos recenseados (37,39%) - AC obteve 29,5%
2005
Votaram 282443 dos recenseados (52,65%) - MMC obteve 26,6%

O que é surpreendente é o estrabismo de muitos.

Anónimo disse...

?????

Os partidos NÃO precisam de recolher assinaturas nenhumas...

Anónimo disse...

Ai não? Mas deviam.

Anónimo disse...

exactamente..só as candidaturas independentes necessitam de 4000 assinaturas. os partidos basta terem gente suficiente para encher a lista de candidatos.

Paulo Ferrero disse...

Não sabia, confesso. Percebi que o MPT tivesse apresentado o seu protesto (que na prática possibilitou os 17,5% à lista de arguidos...) tinha como base a falta de tempo para apresentação de assinaturas ... mas, então, convinha acabar com esse privilégio dos partidos ... pelo menos aqueles que nem 2.000 votantes tiveram ...

Miguel Carvalho disse...

Salvo o erro a posição do MPT foi uma atitude pura e simplesmente em defesa da democracia, no sentido de as listas de independentes (fossem quais fossem) tivessem oportunidade de concorrer