Esta fotografia, tirada recentemente, mostra o caos e a impunidade reinantes na Av. de Roma, junto ao Centro Comercial Roma.
Como já aqui se referiu por várias vezes (em relação a outras paragens na mesma avenida), os autocarros, forçados a ocupar uma das faixas de rodagem, provocam, em seguida, o que se sabe...
Dizer que, aqui, não se poderão ultrapassar os 30km/h, será como dizer a um beduíno, no meio do deserto, que está proibido de tomar banhos de mar...
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Act.: na realidade, há que reconhecer que, ultimamente, tem sido feito algum esforço para melhorar as coisas. Neste preciso momento, a Polícia Municipal anda activa nesta mesma rua. Simplesmente, todos estes anos de impunidade fazem com que os esforços sejam quase vãos: acabo de assistir à cena habitual do carro bloqueado que, uma vez retirado, dá lugar a outro, e esse a outro, e esse a outro...
Quando, há uns anos, o caos começou, podia-se atalhá-lo e não se quis; agora, quer-se e não se pode.
3 comentários:
Se o local não tivesse sido identificado, eu diria que aquilo era no Cairo ou Nova-Deli.
Bem, Nova Deli talvez não, pois não se vislumbra nenhuma vaca.
O problema do estacionamento ainda vai durar muitos anos...infelizmente.
Ainda há tempos pessoas queixavam-se de serem multadas por terem os carros estacionados em cima do passeio à porta de casa.
Não percebiam o porquê.
Não viam razões suficientes para não os parquearem ali, como se o facto de serem dos peões não fosse - por ele só - suficiente.
Certo é que por elas teriam o carro no patamar da escada, alguem é que fez as portas demasiado estreitas...
Todo um povo educar.
Mas atenção aos excessos: a Av. de Roma não é, obviamente, uma artéria transformável, no todo ou em parte (mesmo que ínfima...), numa "Zona 30"!
Não é pedagógico corrigir oitos com oitentas: mais, é apenas carregar a argumentação (indefensável) dos "oitos"!
"Zonas 30", ou semi-pedonais (na tradição técnica e legal francesa), são apropriadas a vias claramente LOCAIS, não a vias colectoras ou distribuidoras e, por maioria de razão, menos ainda a VIAS ARTERIAIS, como é inequivocamente o caso da Av. de Roma (se bem que com elevada mistura de funções, tanto colectoras/distribuidoras, como até eminentemente locias, mas isso já é um nível mais aprofundado do problema...).
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