In Jornal de Notícias (29/1/2008)
«Sócrates considera que Governo reparou 'erro estratégico' de décadas
As áreas do porto de Lisboa que passam para a administração da Câmara da capital não ficarão sujeitas à especulação imobiliária e vão permanecer no domínio público. Esta foi a garantia deixada ontem, em uníssono, pelo ministro das Obras Públicas e pelo presidente do Executivo municipal, durante a assinatura do protocolo entre a autarquia e o Estado, que determinou a passagem para o município das zonas da Ribeira das Naus, Terreiro do Paço, Cais do Sodré, Doca de Santo Amaro, Padrão dos Descobrimentos e Torre de Belém. (...)»
O pior mesmo é o Governo só ter corrigido esse «erro estratégico» de que fala, depois da APL se permitir arrecadar milhares de contos com uma renda por décadas referente à construção e implantação das sedes da Agência Europeia e Segurança Marítima e do Observatório da Toxicodependência (ambos no Cais do Sodré, ambos dois monos consideráveis e ambos por «obrigação do Governo e da AR»), e ter sido o próprio Governo a abençoar a construção do Hotel Altis na Doca do Bom Sucesso, considerando-o como PIN (???), e permitindo que o novo mono se tornasse gigantesco ao triplicar a volumetria do anterior edifício da Marinha que ali estava e, imagine-se tapando completamente a vista de quem visita o CCB, por exemplo, e procura a Torre de Belém no seu horizonte: zero!
Corrigiu a tempo? Logo se vê. Quando se souber o que vai ser de Pedrouços e da Docapesca, da zona do Museu de Arte Popular, da zona da Matinha, etc., etc.
É apenas uma boa notícia, não seja a CML a estragá-la.
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