ESTA PARAGEM de autocarro situa-se na Av. de Berna, mas há outras, semelhantes, pela cidade fora.
Repare-se: não é preciso andar de guarda-chuva aberto para que seja impossível duas pessoas cruzarem-se no passeio. Mas não faz mal. Em caso de sobreposição, há sempre alguém que cede... e vai pela faixa de rodagem.
Há coisas fantásticas, não há?
4 comentários:
Anónimo
disse...
Em alguns casos, passeios irrealisticamente pequenos (em nome, presumo, do valor dos terrenos; disso, pelo menos). Noutros - como na rua em que habito - bem mais largos do que, por larguíssima margem, seria necessário.
A rua é quase exclusivamente de habitação (não tem, de todo, "comércio"), o tráfego pedonal é mínimo, a qualquer hora.
O que falta, isso sim, é espaço para estacionar os carros de quem por cá mora. Evidentemente que ficam, número razoável deles, sobre o passeio. É largo, muito largo, o passeio. Nenhum peão, mesmo com dificuldades de locomoção é, por isso, perturbado. Nenhum acesso bloqueado.
Mas, nem que fosse por uma questão estética (conceito que nada vale, por cá), porque raio se não planeou esta - recente - rua tendo em conta a utilização para que estava vocacionada? Porquê condenar os automóveis a ficar mal estacionados, desfigurando a rua, quando a mesma teria tão facilmente espaço para, de forma regrada e em pleno respeito pelo peão, conter um bem maior número de lugares de estacionamento?
São insondáveis os mistérios do "urbanismo" lisboeta.
Já agora, há umas no Campo Pequeno, nas chamadas «ilhas» e onde os idiotas que deixaram aquilo assim aparentemente supuseram que um peão lhes pode (às tais paragens) passar por detrás.
Costa, neste caso é exactamente o contrário. Não é culpa da habitação, mas sim do excesso de espaço atribuido ao automóvel. Naquele ponto há OITO faixas para automóveis (6 de rodagem e 2 para estacionamento)... Depois de tamanho esbanjar, não admira que só sobre meio metro para os peões.
"Costa, neste caso é exactamente o contrário. Não é culpa da habitação, mas sim do excesso de espaço atribuido ao automóvel."
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Não o contesto, creia.
Aliás não é só na Av. de Berna que encontrará passeios de largura ridícula. Passeios por vezes novos, ou espremidos entre faixas de rodagem e contruções novas.
4 comentários:
Em alguns casos, passeios irrealisticamente pequenos (em nome, presumo, do valor dos terrenos; disso, pelo menos). Noutros - como na rua em que habito - bem mais largos do que, por larguíssima margem, seria necessário.
A rua é quase exclusivamente de habitação (não tem, de todo, "comércio"), o tráfego pedonal é mínimo, a qualquer hora.
O que falta, isso sim, é espaço para estacionar os carros de quem por cá mora. Evidentemente que ficam, número razoável deles, sobre o passeio. É largo, muito largo, o passeio. Nenhum peão, mesmo com dificuldades de locomoção é, por isso, perturbado. Nenhum acesso bloqueado.
Mas, nem que fosse por uma questão estética (conceito que nada vale, por cá), porque raio se não planeou esta - recente - rua tendo em conta a utilização para que estava vocacionada? Porquê condenar os automóveis a ficar mal estacionados, desfigurando a rua, quando a mesma teria tão facilmente espaço para, de forma regrada e em pleno respeito pelo peão, conter um bem maior número de lugares de estacionamento?
São insondáveis os mistérios do "urbanismo" lisboeta.
Costa
Já agora, há umas no Campo Pequeno, nas chamadas «ilhas» e onde os idiotas que deixaram aquilo assim aparentemente supuseram que um peão lhes pode (às tais paragens) passar por detrás.
(Também mereciam uma foto)
Costa, neste caso é exactamente o contrário. Não é culpa da habitação, mas sim do excesso de espaço atribuido ao automóvel.
Naquele ponto há OITO faixas para automóveis (6 de rodagem e 2 para estacionamento)... Depois de tamanho esbanjar, não admira que só sobre meio metro para os peões.
"Costa, neste caso é exactamente o contrário. Não é culpa da habitação, mas sim do excesso de espaço atribuido ao automóvel."
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Não o contesto, creia.
Aliás não é só na Av. de Berna que encontrará passeios de largura ridícula. Passeios por vezes novos, ou espremidos entre faixas de rodagem e contruções novas.
Costa
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