As poucas zonas ajardinadas existentes (flores, relva, arbustos) encontram-se soterradas barra destruídas debaixo de centenas de pneus. A cena é indescrítivel.
Passadeiras, passeios, curvas e via pública acomodam, com destreza e a custo zero, milhares de viaturas. Entretanto, os residentes reféns da situação, barricam-se nas suas habitações ou, condicionados pela mesma, aguardam condições para regressar.
Para quem tem fé, só lhe resta rezar para que não haja nenhum incêndio e/ou necessidade de alguma ambulância.
Oremos irmãos.
Isabel G.
(Fica prometida reportagem fotográfica para breve)
3 comentários:
Quanto às "autoridades", presumivelmente até se afadigaram a ajudar a regrar esse caos (isto é, a legitimar o "vale tudo"). Tudo pelo futebol, nada contra o futebol!
Costa
Qual futebol, qual carapuça. O fenómeno desportivo apenas complica a situação. Sendo Telheirense, reparo com alguma facilidade que em TODOS OS DIAS estão carritos em cima do passeio.
Uma coisa é o estacionamento caótico porque nos "planos" de urbanização e/ou nos projectos de construção se considerou um número ridículo de automóveis por edifício. Ou porque esses planos e projectos, mesmo que realisticamente preparados e aprovados, foram tranquilamente violados (presumivelmente em favor de uma utilização mais rentável do espaço).
Outra coisa é permitir a absoluta selvajaria, em nome de algo tão "crucial" e "prioritário" como um jogo de futebol (e que começa logo na permissão de construção de um estádio escandalosamente encravado numa zona densamente construída).
Convém comparar o comparável.
Costa
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