Acontece, porém, que (como no Rock-in-Rio, por exemplo) ainda ninguém conseguiu demonstrar o que ganhou o país, para além do promotor nacional (não tenham pena que, logo, logo, há o Open do Jamor, mais tarde, quiçá, a Docapesca, e, porventura, uma pista de neve artificial no Lumiar ou um campo de golfe nos terrenos da Tapada da Ajuda - brinco), com essas grandes manifestações de promoção além-fronteiras.
Não, perdão, houve uma coisa que de facto foi útil com esta edição do Lisboa-Dakar: foram colocados pilaretes em toda a extensão do passeio da Avenida da Índia ... contrariando, assim, a permissividade bacoca dos responsáveis pela Junta de Belém. Valeu isso.
1 comentário:
Com razoabilidade ou não, fiquei contente com o cancelamento da coisa.
Para não falar no que me parece o despudor da abundância de meios em regiões onde os povos sofrem grande pobreza e carências de toda a ordem, o que particularmente me irrita e vem a propósito neste blog é justamente a quantidade de coisas que aparecem feitas em Portugal por causa de um rallye destes e de depararmos a cada passo com «obras de Santa Engrácia» ou de outras absolutamente indispensáveis e sucessivamente adiadas.
Enviar um comentário