A notícia trazida hoje para a actualidade por Inês Boaventura, 'Público', suscita-me reflexões simples mas julgo que pertinentes. É este o caso: terrenos de uso portuário passam para a propriedade das câmaras. Traduzido para Lisboa: terrenos da APL para a Câmara de Lisboa. Será mesmo assim? Todos? Ou só os de uso não portuário?
Em todo o caso, regozijo-me pela rapidez com que, no que toca a Lisboa, o Governo dá corda aos sapatinhos, correndo e saltando.
Em todo o caso, regozijo-me pela rapidez com que, no que toca a Lisboa, o Governo dá corda aos sapatinhos, correndo e saltando.
É esta caso, mas não só: foi assim com o IPO e foi assim com o pagamento do terreno do Hospital de Todos-os-Santos, na Zona Oriental. Quer isto dizer que acho mal que o Governo resolva os assuntos de Lisboa depressa e bem e a contento da capital? Não. De modo nenhum. Pelo contrário: aprovo a 100%. Mas... e o resto do País? Sabem há quantos anos aguardam solução noutros pontos do País situações como centros de saúde criados pelas autarquias e que até hoje não abriram - quanto mais o Estado pagar as despesas!!! Quantas instalações para esquadras da Polícia ou da GNR criadas pelas câmaras e a aguardar abertura? Note: o Governo nem sequer as abre - quanto mais pensar em pagar as despesas...
Mais: em geral, as câmaras é que têm de procurar terrenos para escolas, pagá-los, e depois logo se vê. Na maior parte dos casos, ficam anos e anos em défice.
Mas congratulo-me porque no caso de Lisboa as coisas andam depressa e bem.
É o que vale ter primos no Governo. É a tradução política de um aforisma popular que me apetece adaptar: «Quanto mais primo, mais me arrimo»...
1 comentário:
Por exemplo a zona dos armazéns nas docas de Alcântara, será de uso portuário?
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