terça-feira, maio 27, 2008

Câmara de Lisboa quer metro em Alcântara

O Metro é uma "questão central" que deve ser equacionada no futuro plano de urbanização de Alcântara. Quem defende isso é Manuel Salgado, vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, que ontem ouviu as sugestões e as queixas dos moradores desta freguesia e apresentou alguns dos objectivos para a reconversão daquela zona da cidade. (...)
Encontrar alternativas que resolvam o problema da exposição ao ruído proveniente das infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias e promover a criação de um interface que articule os comboios proveniente da Linha de Cascais e do Sul (estações de Alcântara-Rio, Alcântara-Terra e estação projectada do Alvito) com os restantes meios de transporte colectivo são outros dos objectivos que deverão fazer parte do plano de urbanização de Alcântara, que será elaborado por uma equipa da Rede Ferroviária Nacional (Refer).
Segundo o autarca, o novo plano de urbanização deve ainda estabelecer uma rede de percursos para bicicleta e peões que se articule com a frente ribeirinha, com a estrutura ecológica urbana e com a rede de equipamentos e o sistema de transportes públicos.
Manuel Salgado lembra que o novo plano terá uma área de intervenção que ronda os 174 hectares, incluindo o Bairro do Alvito e a zona antiga de Alcântara (freguesias de Alcântara e Prazeres). O anteprojecto, contudo, só estará concluído em Março de 2009, altura em que será sujeito a discussão pública.
"A elaboração do plano de urbanização de Alcântara é um processo longo que ainda está no início e que só terminará no final do próximo ano com a sua aprovação na câmara e na assembleia municipal", explicou José Godinho, presidente da Junta de Freguesia de Alcântara.
(ISABEL G)

4 comentários:

Paulo Ferrero disse...

Isabel, também eu quero muita coisa: uma praia em Alcântara, um Tejo despoluído, uma APL a pugnar pela cidade e não pelo lucro fácil, uma mota sem eng.(il), etc., etc. O Metro não vai para Alcântara pq não acha prioritário, é mais importante para a Sec. Estado construir uma linha de 'submarinos de carga' por entre leito de cheias e respectivo 'caneiro de Alcântara', suponho.

Anónimo disse...

Bem visto amigo Paulo :)
E já agora, aquela passagem viária aérea que é provisória há anos e anos (no acesso às Docas).... não era também tempo de arranjar uma coisa de jeito??

AH!!! E já agora uma sinalização turística em condições. Aquele nó é uma confusão enorme, vejo sempre gente baralhada por ali.
Os comerciantes puseram lá uma placa, mas parece-me manifestamente insuficiente.
Aliás, Lisboa é uma desgraça em sinalização turistica.
A não ser o Palácio dos COruchéus.Não sei porque carga de água se encontra tão bem sinalizado....:)
ISABEL
Carmo trindade

Anónimo disse...

Mas qual metro, qual carapuça. Do que Lisboa precisa mesmo é de percursos de bicicleta, que é um meio de transporte bastamente utilizado por governantes e autarcas.

Espera aí, esta razão também não é lá muito válida, porque eles também não andam de metro. É só ver a quantidade de popós e de motoristas de cada vez que há uma reunião desse pessoal. Pronto, Lisboa precisa é de vias rápidas e bem alcatroadas, assim é que é.

Miguel Carvalho disse...

A versão do JN desta mesma notícia é assustadora:

O vereador do Urbanismo na Câmara Municipal de Lisboa (CML) defende que se deve aproveitar a elaboração do Plano de Urbanização de Alcântara para estudar a viabilidade do prolongamento da linha de metro até Algés ou a criação de um novo modo de transporte em canal próprio que ligue a capital ao concelho de Oeiras, passando pelo Alto da Ajuda e do Restelo. Metro tradicional, trólei, eléctrico-rápido...

Mais um sistema de transporte independente?! Para que o passageiro espere, entre, viaja, saia, espere, entre, viaja, saia,espere, entre, viaja, saia,espere, entre, viaja, saia até chegar ao destino final?
Não chega o fracasso dos SATU em Oeiras, a palermice do Metro Sul do Tejo ser um sistema independente, vamos esbanjar mais dinheiro?