Fiquem desde já a saber os interessados que, quando mais de metade das varandas estiverem marquisadas ilegalmente, o resto delas, quando forem marquisadas, estarão legais e legalizarão as outras. Tudo nos 'conformes', de modo a que, num futuro radioso venha a servir de modelo para o encerramento das varandas dos restantes pisos, de forma a conferir-lhe «uniformidade». Um mimo, os nossos legisladores. 'Hadem vir' mais marquises, portanto.
6 comentários:
Acerca do escândalo que são as marquises-pirata (e a correspondente Lei-da-treta que é suposto regulá-las), vale a pena ler um crónica de Alfredo Barroso [aqui] e duas referências ao famigerado prédio do Campo Grande 156 [aqui] e [aqui].
Paulo, explique lá isso que eu não estou a acreditar.
Nos outros paises é bom ter uma varanda para aproveitar o sol, cá é fechar a varanda para ter mais espaço para meter a "tralha". Isto é uma vergonha que só acontece em Portugal e quanto muito na Romenia sei lá. Mas tenho esperança que com as novas geraçoes isto mude.
Caro Miguel, o meu post tem em consideração a alínea a) do ponto 1 da versão preliminar de Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação de Lisboa, deste mês, e um parecer da própria CML relativo a um projecto de alterações de um prédio que conheço (a parte que diz respeito ao exemplo a seguir pelos restantes pisos com vista a «harmonizar o prédio»).
Obrigado, vou dar uma olhada.
Isto é uma aberração...
marquises = foleirada
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